Salve a alternância no poder!
A propósito do 31 de março faltam 2 dias!
Tenho pessoas
próximas que passaram uma semana em Cuba.
Nas conversas com cubanos tudo ia bem, até que citavam: mas não temos liberdade. Que tal 50 anos com os irmãos
Castro? Isso sim que é ditadura.
Catanduva: uma administração imbatível, quem sabe?
Dez anos atrás
assumiu uma administração a altura dos anseios do povo catanduvense. Desnecessário qualquer citação; é só fazer um
rebate fotográfico e mental de 8 anos antes
e ver uma outra cidade. Foi oportuno e necessário registrar atitudes
inconvenientes da anterior. Hoje, temos uma outra administração que se inicia.
Ao final poderemos comparar, é dar tempo ao tempo e participar de alguma forma
da vida comunitária. Que ela seja melhor ainda para o bem da comunidade.
Artigo escrito em O Regional
01 de Junho de 2012
Liberação das Drogas!
A comissão responsável pela reforma da lei penal anuncia liberação das drogas com ares de que está consciente e certíssima do que está fazendo. Fiquei surpreso porque nas últimas eleições na Califórnia nos Estados Unidos, a população teve o privilégio de votar sim ou não a este assunto, e o “não” saiu vencedor.
O sentimento particular é de
profunda tristeza, ante a depauperação dos costumes. Com uma vida campesina até
os onze anos, cavalgando, pescando, caminhando distância longa até a escola e
trabalhando todo santo dia, nem ao menos se ouvia falar em drogas, alguns
poucos fumavam seu palheiro.
Após isso, vivi em ambiente
coletivo, seminário em São Sebastião do Paraíso, dos doze aos quatorze anos, de
onde não tenho uma só lembrança negativa; não vi pederastia, pouquíssimos
fumavam.
Dos quiautorze aos dezenove,
trabalhei em vários ambientes com muitas pessoas; o que não fiz foi ficar
parado uma só semana; daí, até sair do interior paulista, jamais tive contato
com drogas. Pederasta, a turma da rua falava de um; conhecê-lo mesmo não.
Em Brasília a coisa mudou, o
assunto se tornou corriqueiro; mesmo assim, nos ambientes dos quartéis não tive
contato com drogas, a não ser na polícia a título de instrução.
Tínhamos à época o conhecimento
do movimento hippie que assistíamos curiosos. Muitos de nós adotaram a
cabeleira, o andar vagaroso de quem está desligado e diz: “Não estou nem aí”.
Também a rebeldia individual, principalmente ante aos costumes familiares,
escolar e da sociedade de um modo geral.
Artistas daquela época que
incorporaram parte da cultura “hippie” estão fazendo sucesso até hoje. A
citação deste movimento, dentre outros que surgiram na sociedade, vem atrelada
à idéia anarquista que pegou garupa na ascensão comunista. Mote político da
geração dos anos sessenta, resta na mente da elite, intelectuais jovens à época
que se aproveitaram dela para a ascensão pessoal: conceitos que julgam
incontestáveis de que esta é a melhor forma de se viver.
Assim foi que a vertente anarquista como técnica de contestação do
sistema formal (família, pátria e tradição) passou a ser renegada em todas as
instâncias informais e até na igreja, principalmente daqueles que aderiram à
Teoria da Libertação. Felizmente combatida à exaustão por Karol Wojtyla, a
Teoria da Libertação deixou apenas seus resquícios, foi detonada e posta ao
chão também o muro de Berlim, tendo como ator no fronte Mikael Gorbachev, que
ao completar vinte anos da histórica derrubada disse: "A República da
Rússia foi liderada por pessoas que agiram contra os princípios da Perestroika
contra uma nova forma de união em que todas as repúblicas são iguais. Essas
pessoas eram como animais, sedentos de poder, arruinaram o país (...). Como
político talvez tenha perdido, mas as políticas que defendi permitiram realizar
todas as transformações necessárias até 1991", reconhece. "Perdi, mas
a Perestroika ganhou", realça.
Nos últimos anos, religiosos catanduvenses insinuaram
imiscuírem-se na política partidária, porém não conseguiram sem a renúncia do
exercício de suas funções de clérigos, então recuaram para regozijo do rebanho;
com certeza ganhou a igreja, obra do Santo Papa.
Tomo a liberdade de recomendar aos que não assistiram aos dois
filmes sobre a vida de Karol Wojtyla que o façam, principalmente os católicos.
Voltando à notícia da liberação de drogas via lei penal, vejo uma
temeridade. Enquanto sociedades de primeiro mundo submetem ao voto a questão,
em nossa terra nos impõe via congresso: para não me alongar fico com Gorbachev.
A minha experiência profissional de ver jovens bonitos, sadios,
cheios de vida se definhando pelo vício, envolvendo-se em crimes de toda ordem
e morrendo drasticamente em conseqüência do uso de drogas, é dolorosa.
Infelizmente, resta a dúvida: se as medidas tomadas pelos
políticos brasileiros consideram o indivíduo na plenitude de sua
potencialidade, com os seus atributos da natureza humana e dons, envolvidos num
projeto de futuro de longo prazo, ou se contemplam o anseio político: o voto
nas urnas a qualquer preço decorrente do que decidem, na próxima eleição. Quem
não gosta de liberalidade e libertinagem? Voto certo esta decisão.
É constrangedor dizer, porém: a minha mais profunda análise induz
a pensar como o líder russo a respeito de nossos mandatários. (Vide o mensalão),
uma afronta à sociedade brasileira. Até quando???
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