Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 31 de março de 2014

31 DE MARÇO DE 1964 – AÇÃO EVITA COMUNISMO NO BRASIL!





                                            
 “O sol nos aquece toda manhã, trazendo consigo a esperança do renovar. Que esta energia seja catalisada e surjam futuramente sociedades, onde parte do desvirtuamento da natural existência humana, hoje tão afrontada, simplesmente inexista”.


Minha geração teve mais sorte, pois a cultura comunista/anarquista foi adiada pela ação militar desenvolvida naquele dia, por vinte e cinco anos. O que se viu na Europa com a instalação do Muro de Berlim dividindo irmãos; na própria União Soviética pelos registros das atrocidades e em Cuba com 50 anos de Ditadura, onde centenas de pessoas morreram afogadas para chegar aos Estados Unidos em travessia marítima em pequenas embarcações, tal o desespero de uma vida sem liberdade, comprova que aqui viveu-se melhor. Infelizmente, a transição  apesar de se dar  sob a égide da anistia ampla, os revoltosos se arvoram em vencedores e  bilhões de reais foram consumidos em indenizações e pensões;  e pior do que isso, a desfaçatez tomou conta dos líderes de forma que a corrupção desenfreada  nas hostes do poder, nestes últimos anos contaminou  toda sociedade em total inversão de valores,  resultando em  anomia.  Não bastasse isso, alguns líderes contaminados pelo veio ditatorial de esquerda, agiram ao arrepio  de qualquer consulta  popular, como é o caso da implantação da “progressão continuada” inciada por São Paulo, que colocou  o estado   nas piores colocações   em avaliações nacionais. Este é só um exemplo.

Artigo – Texto inédito escrito a propósito do 31 de  março de 2013.

Emoção Incontida

                                             A propósito do 31 de março de 1964, estava me esquecendo de registrar, neste 31 último, tão importante data na história da nação que o futuro há de resgatar, passado o domínio de terroristas no poder.


                                             Estamos vivendo um momento atípico de  diversas demonstrações de exasperação das emoções por entes governamentais a propósito do coroar de um objetivo dos mais radicais, anunciado de longa data que  muitos aspiraram que seria a justificação dos atos perpetrados por agentes do estado, durante o período de exceção.

                                             O ápice deste recôndito sentimento foi representado pelas lágrimas palacianas da mais Alta Autoridade, na presença dos últimos cinco Presidentes da República na solenidade de posse da Comissão da Verdade, no onze de maio  de 2012, uma sexta-feira.

                                             Compreensíveis  sob o ponto de vista pessoal, uma vez que ela esteve no olho do furacão em tenaz ação revolucionária. Em pronunciamento disse que não se tratava de revanchismo, e sim no aprofundamento dos esclarecimentos dos fatos em memória das vítimas e do  conforto aos seus familiares e  pares. Lágrimas representam muito; quem não as teve? Historicamente,  narra a biografia da matriarca dos Kennedy, que apesar  dos desatinos com a família, jamais chorou em público.

                                              Pessoalmente, confesso que em mais de uma vez, sintetizada por uma só gotícula em público ou em particular a forte emoção após o arrepiar do corpo é inevitável. Estes momentos são tão marcantes que não os esquecemos jamais. Também teve lágrimas copiosas privativas, é a vida, entende-se.

                                              Pela expressão do gesto e seu significado histórico, pois não são lágrimas de crocodilo e sim  da mais expressiva e significativa  personalidade de nossa pátria(hoje) que daqui a pouco terá um filme também...não podemos nos omitir em dizer às novas gerações que certamente no mesmo momento, lágrimas eram derramadas por alguém que teve um descendente ou um companheiro vitimado por terroristas, à época dos fatos a serem  elucidados.

                                             Certamente aconteceu  e acontecerá (lágrimas) toda vez que se falar deste assunto porque  não foram somente os agentes do estado os algozes a vitimar terroristas, estes estavam no cumprimento do dever na defesa das instituições; porém os terroristas  também vitimaram, inclusive  civis desvinculados de qualquer ação formal, nos tresloucados atentados armados e com explosivos.

                                              Sob outro prisma, vertentes sintetizam emoções fortes que  dão azo a reflexão profunda de quem não está somente para o pão e  circo: a  de que  em 31 de março de 1964 o Brasil se livrou da pior ditadura conhecida pela humanidade que é a marxista-leninista e seguiu seu destino magnânimo sem o espírito sanguinário que quase dizimou a Europa pela anexação de vários países, cuja imagem emblemática da queda do muro, pôs fim.


                                                Não há dúvida nas narrativas da época que  o desembocar da ação governista seria a implantação do regime comunista no Brasil. O que se deu entre  1964 e 1985 foi fruto disso e o resultado para ambos os lados que se opuseram foi conseqüência da defesa da sociedade quanto ao que lhe seria melhor.  

                                               A índole pelas soluções pacíficas das controvérsias ratificadas no preâmbulo da carta magna em 05 de outubro de 1988, corroboram os argumentos de que nosso povo abomina terroristas, mesmo assim muitos ocupam expressivos cargos públicos , anistiados que foram.

                                                 A relevância das ações políticas é permanente e envolve todo espectro social, assim passados vinte e cinco  anos da constituinte, os fatos estão a comprovar que um mandatário maior renunciou, ante a iminente deposição por impeachment e outro não o foi porque duas ações de impedimento por corrupção, em quinze anos para uma nação, não seria suportável.


                                             “O sol nos aquece toda manhã, trazendo consigo a esperança do renovar. Que esta energia seja catalisada e surjam futuramente sociedades, onde parte do desvirtuamento da natural existência humana, hoje tão afrontada, simplesmente inexista”.

JOSÉ CARLOS XAVIER - AUTOR

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