É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas...
Brindo a todos com estes momentos especiais do aprendizado na Academia da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A
propósito de falar da vida, hoje vou dar um salto de 17 anos para cair no dia
24 de setembro de 1971. Este mês contagiante em minha vida, pois entrei na
Força Pública de São Paulo e nasceu
minha filha no dia em que chega a primavera.
Já
anotei que tenho minha vida estudantil apostilada. Compulsando os alfarrábios,
deparei com esta aula de Português com o
Professor Pedro no 1º. Ano do Curso Preparatório de Oficiais da APMBB, com um
texto sempre atual do Pe Antonio Vieira:
A Guerra
É
a guerra aquele monstro que se sustenta
das fazendas, do sangue, das vidas e quanto mais come e consome menos se farta.
É a guerra aquela tempestade terrestre que leva os campos, as casas, as vilas,
as cidades, os castelos, e talvez em um momento sorve os reinos e monarquias
inteiras. É a guerra aquela calamidade composta de todas as calamidades, em que
não há mal algum que ou não se padeça ou não se tema, nem bem que
seja próprio e seguro: o pai não tem seguro
o filho; o rico não tem segura a fazenda; o pobre não tem seguro o seu
suor; o nobre não tem segura a sua honra; o eclesiástico não tem segura a imunidade; o religioso não tem segura a sua
cela; e até Deus, nos templos e nos sacrários, não está seguro.
-
Paráfrase é dizer o que disse o autor com outras palavras.
Quadro
sinótico de uma sequência para a
interpretação do texto:
1º.
Leitura atenta do texto; 2º. Localização; 3º. Determinação do tema; 4º.
Determinação da estrutura; 5º. Análise da forma partindo do tema, e 6º.
Conclusão.
É
bom voltar no tempo e ter uma aula do Alemão poliglota que dissecava radicais, prefixos
e sufixos em vários idiomas e dizia em sua primeira aula: perguntem sempre, se eu não souber anoto e respondo na aula
seguinte. Lição de humildade.
Brindo
a todos com estes momentos especiais do aprendizado na Academia da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, a propósito do título do blog e do triste fato
que acometeu no coração da civilização moderna – Paris. Que o Senhor reconforte
o coração dos Parisienses. Um bom domingo a todos na paz de Cristo.
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