Atos ilícitos das três maiores autoridades da República.
O desalento popular vai além de tudo de negativo que já se viu na história do país.
O desalento popular vai além de tudo de negativo que já se viu na história do país.
Como previmos em Triunvirato dos
Acusados, Eduardo Cunha está denunciado no Conselho de Ética da Câmara dos
Deputados com graves acusações de contas no exterior que insiste negar. Dilma
Rousseff denunciada em processo de Impeachment, cujo prosseguimento acontecerá
após o recesso parlamentar, em fevereiro.
No final de novembro passado, o
Procurador Geral da República iniciou ação de investigação contra Renan Calheiro
pela prática de corrupção passiva com fundamento em indícios carreados aos
autos da Operação Lava Jato, configurando-se assim a hipótese do envolvimento
em atos ilícitos das três maiores autoridades da República.
Num bis ao Mensalão de dimensão
estratosférica, vemos a república de joelho ante a malversadores da riqueza
nacional em ações abjetas. Dá asco de ouvir seguidamente o nome de lideranças
expressivas - sejam civis da iniciativa privada; e, com mais negatividade
ainda, dos políticos que prestam juramento de conduta ilibada; da
prática da honradez e da defesa dos valores maiores da nação no exercício da
representação popular que lhes é outorgada pelo mandato, seja legislativo ou
executivo.
O desalento popular vai além de tudo de
negativo que já se viu na história do país. O Ex-Presidente Lula não sai dos
tribunais. Várias pessoas de seu relacionamento privilegiado no exercício do
cargo estão presas, como o Presidente Marcelo Odebrecht e o agricultor
José Carlos Bumlai. A riqueza de sua prole é desproposital, absurda
mesmo. Seus descendentes passam por constrangimentos onde vão, pois são
achincalhados por populares indignados com a riqueza amealhada, fruto do privilégio
de ser filho do ex-operário defensor da ética e dos pobres. Um dia esperança da
nação que se tornou numa repugnante decepção.
As cartas estão na mesa, comungo a hipótese de que somente um novo Poder Constituinte conseguirá êxito na
elaboração das profundas reformas que o país necessita e não são estes
parlamentares que aí estão que vão decidir contra todos os vícios
que impregnam a administração do país, dos quais eles se beneficiam.
Há que se passar o Brasil a limpo,
revolver valores que embasam vis métodos e privilégios desde muito tempo. As autoridades
públicas brasileiras, com raras exceções ainda vivem da empáfia das cortes
imperiais, agravada pelo descortino de uma corrupção endêmica, onde familiares
de um Ex-Presidente pobres e hoje riquíssimos, pousam de espertos cidadãos, em afronta a tudo que o levou
um dia ser a esperança do povo.
O ano começou, que termine diferente
destes últimos em que preponderou a incompetência, parceira da desfaçatez
delinquente de empresários e políticos em detrimento do sofrido povo
brasileiro.
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