Há que se ter “Cuidado com as Estatísticas”
Evidente que nas vicinais haja uma incidência maior de mortes, o que não ocorre na Capital do Estado, lá só há trânsito urbano.
Há dois anos uma das placas, dentre tantas
com mensagens dúbias, outras vezes desnecessárias mesmo, informava que o trânsito de
Catanduva "mata três vezes mais que o de São Paulo". Agora o jornal publicou
que o índice melhorou - são duas mortes.
É louvável que as estatísticas sirvam de
referência para a priorização de investimentos, portanto a notícia de que nossa
cidade, São José do Rio Preto e Fernandópolis estão entre as quinze que foram agraciadas
com verba é positiva. Como já escrevi, há que se ter “Cuidado com as Estatísticas”.
Elas tanto podem ser manipuladas como interpretadas equivocadamente.
Surpreendente que a cidade de Catanduva
tenha mais mortes que São Paulo; ocorre que, ao indagar se estavam envolvidas nos
dados as mortes da área rural, foi-me respondido de forma afirmativa.
Evidente que nas vicinais haja
uma incidência maior de mortes, o que não ocorre na Capital do Estado - lá só há
trânsito urbano, onde os radares estão por todos os lados, faz muito tempo. O mapa do GPS chega a ficar negro de tanto pontinho deles, o fluxo também é lento diariamente e há agentes de trânsito e batalhões especializados.
Não dá para comparar as vicinais sem
fiscalizações, sinuosas e mal conservadas com o trânsito urbano. Desafio, seja
comparado o número de mortes na parte urbana de nossa cidade e se conclua que aqui tenha mais do que São
Paulo. Consequentemente a verba deveria ser
destinada para as vicinais, como é o caso da novela do trevo em frente ao Clube
de Campo que também dá acesso para a
Fafica.
Bom que a cidade tenha sido contemplada
com a verba, mas até quando irão as mortes nas vicinais, como as cinco ocorridas
num só local entre Catanduva e Novais? Neste episódio ficou evidenciado na
entrevista de um familiar das vítimas
que houve descaso dos responsáveis pelo tráfego quanto a precária sinalização da via.
A concluir que enquanto as autoridades não forem responsabilizadas pela incúria e omissão, nada mudará. Este caso das mortes na vicinal Catanduva a Novais é o típico exemplo, mostrado inclusive por reportagem jornalística que foi jogada terra na rodovia próximo do local, depois de acontecido o acidente.
A concluir que enquanto as autoridades não forem responsabilizadas pela incúria e omissão, nada mudará. Este caso das mortes na vicinal Catanduva a Novais é o típico exemplo, mostrado inclusive por reportagem jornalística que foi jogada terra na rodovia próximo do local, depois de acontecido o acidente.
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