Droga é droga, ao homem uma alimentação saudável exercícios/físicos!
A dúbia posição dos governantes pátrios, provocou o afrouxamento da legislação e fiscalização, apesar de criminalizado, tornando-se num prato cheio para os fornecedores, somando-se a fragilidade legal quanto aos adolescentes.
Este é um tema desafiante, sobre o qual constam as postagens “Entre o
fumo e a droga", de 04/09/2014; "Altivez e Sobriedade", de
30/06/2014; e "Não às drogas", de 29/09/2014. A minha experiência de
vida inclui um período em que vivi num quartel na Avenida Tiradentes, na
segunda fase da Escola de Formação de Soldados da Força Pública de São
Paulo - de janeiro a março. Em abril ela foi nominada Polícia Militar, uma
infeliz ideia por ter generalizado, quebrando o estigma da tão elogiada
Polícia de São Paulo - bastava acrescer o designativo Militar, como fez a
Brigada Militar, no Rio Grande do Sul.
Mas retornemos ao tema. Neste período em fins de semana, interessado em
conhecer a Capital, fiz incursões a pé, à noite. Não foram tantas, mas o
suficiente para sentir por completo a grandeza de São Paulo. O itinerário,
Tiradentes, São João, Praça da República, que atravessava a pé, Rua das
Palmeiras, da Rádio Nacional, tão ouvida por nós interioranos, e enveredava ali
pela Duque de Caxias e voltava pela Luz.
Esta constatação faço porque me sinto constrangido com a incompetência
generalizada dos governantes ao deixarem esta região se tornar refém de
drogados e da prática de crimes de toda ordem "Cracolândia".
Imagine nestes dias ver os bandidos assumirem o controle de presídios e
terem a condição de desafiarem em grupo as autoridades e se matarem nas
prisões, não bastasse a enxurrada de atos de despropositada ilegalidade
da liderança política e empresarial, expoente do Brasil, com a corrupção.
Um diagnóstico bem avaliado que tive acesso refere-se ao conflito entre
as lideranças quanto o entendimento do que seja melhor - a liberação ou a
criminalização das drogas. O vizinho Uruguai liberou no último governo, porém o
atual líder, que inclusive é médico, em recém entrevista à Veja, disse: droga é
droga, ao homem uma alimentação saudável e exercícios físicos para um melhor
viver. Ele está tratando o tema com muita responsabilidade, ao cadastrar os
usuários, a rede de drogarias e fornecedores, liberada (,) controlada.
A questão, segundo a análise, é de que esta
dúbia posição do entendimento fez afrouxar a legislação e fiscalização,
entretanto continuou criminalizado, tornando-se um prato cheio para os
fornecedores, somando-se à fragilidade legal quanto aos adolescentes, assim
como a idade penal, tão criticada de dezoito anos e frouxidão da
fiscalização das fronteiras.
. As cadeias lotam em razão das muitas prisões, e todo sistema entrou
numa asfixia de difícil solução.
Com a palavra os governantes, entretanto, dada a urgência, constato que
a questão está mais uma vez com as pessoas nas ruas, a partir da busca do consenso
do que queremos: reduz a idade penal; liberar a comercialização, alterar o
regime de prisão para o uso de tornozeleira em primários. O que queremos?
Ajudemos nossos representantes decidirem. Assim é que não pode ficar.
Confesso, nunca tive dúvida, porém ao saber que a Holanda está
transformando presídios em hotéis, e uma das estratégias para a redução dos
presidiários foi a boa tratativa com o assunto drogas, entre outras
evidentemente, resta-me a incerteza...
O que não podemos é assistir passivos o que vimos nestas primeiras
semanas do ano! Que horror!