Conjunto de conceitos e leis espúrias provocam este estado de coisa.
O que se vê nos presídios, nestes últimos dias, dá pena - de nós mesmos, dos nossos filhos e dos próprios presos, somos vítimas, sabe de quem? Dos Salvadores da Pátria!
Em “A ignomínia do cárcere!”, artigo publicado no dia 8 de janeiro, abordo
aspectos quanto aos presidiários, e em “Visão Obnubilada e paranóica”, o faço
sobre a responsabilidade do líder quanto as suas obrigações, principalmente a do
agente público.
Quanto
ao tema de hoje, foi publicada no Estadão uma estatística, já denunciada
neste mesmo jornal pelo ex-Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo,
Coronel PM Meira, quanto à inexistência de detectores de celular em vários presídios
do Estado. Está comprovada a denúncia, porque apenas 23% deles os tem!
Veja,
leitores, se na unidade mais rica da Federação a situação está assim, que
não se estranhe o que acontece no Norte e Nordeste. Enquanto isso, obras
caríssimas construídas para a Copa e a Olimpíada estão abandonadas por
não ter o que fazer com elas.
Muita
festa e empolgação, mas a refrega está aí para todos verem. De que valeu dias
de euforia, ante à divulgação continuada da corrupção, com envolvimento
sistemático da cúpula dos políticos mancomunada com empresários num abjeto
projeto de perpetuação no poder...
Evidente
que a eles interessava ter Copa e Olimpíada, a cada quatros anos
continuadamente no Brasil, custasse o que custasse. Eles estavam partilhando
para fins escusos do dinheiro de tudo que se construía no país. Triste esta
constatação, está comprovada pela Lava Jato e muitos deles estão presos!
O que
vemos em pedidos de reforços da Força Nacional, de estranhar que recentemente
houve até no Rio Grande do Sul para, guarnecer Porto Alegre, não faz
sentido. Veja que não foi para os rincões e sim acredite - a
Capital! Estado este que se orgulhava de ter uma das Polícias mais
bem preparadas do Brasil, a Brigada Militar.
O que dizer então dos crimes na USP, escola pública que abriga na grande maioria filhos de famílias abastadas de todo o Brasil e que rejeitam constantemente a ação da força pública de São Paulo, através da Polícia Militar. Uma atitude abjeta, uma rejeição incompatível com o espírito democrático, onde devemos nos submeter ao império da lei.
O que dizer então dos crimes na USP, escola pública que abriga na grande maioria filhos de famílias abastadas de todo o Brasil e que rejeitam constantemente a ação da força pública de São Paulo, através da Polícia Militar. Uma atitude abjeta, uma rejeição incompatível com o espírito democrático, onde devemos nos submeter ao império da lei.
O que
se vê nos presídios, nestes últimos dias, dá pena - de nós mesmos, dos nossos
filhos e dos próprios presos. Somos vítimas - sabe de quem? Dos Salvadores
da Pátria, sejam eles filósofos, cantadores, poetas e principalmente dos políticos
inconsequentes, cujo mote principal nestes últimos 30 anos foi fazer apologia de
condutas rebeldes a tudo que fosse ordem, incitando a desobediência generalizada
- em consequência temos a anomia, face a um conjunto de conceitos e leis espúrias que nos leva a este estado de coisa.
Agrava
a situação o reflexo da desídia geral quanto ao cumprimento do que
prescreve os compêndios administrativos reletivos aos deveres do servidor
público, assim resumidos: boa fé, boa atitude, inclusive fora do
serviço, pontualidade, assiduidade, residência, urbanidade. Ora, o que vemos
nas rebeliões é o total abandono da situação pela administração. Negação da
liderança governamental em todas as instâncias!
Devíamos
ter ações integradas e regionalizadas como nos grandes eventos para prevenir
estas horríveis matanças. Também responsabilização criminal das autoridades
constituídas por omissão, em todo escalão de governo.
O
Brasil é um imenso, rico e bonito país! Se temos preparo para grandes eventos,
haveremos de ter também com relação aos presos. Que renunciem os incompetentes governantes
e se responsabilize os omissos que estão na linha de frente do sistema
carcerário. Correição periódica pelas autoridades judiciárias criminais, atentar
a tudo que tem que ser feito e não
lamentar a própria incúria por não conseguir conter presidiários.
A
Constituição de 1988, desde sua edição, recebeu críticas de descer ao nível da
lei ordinária pelo excesso de detalhamento, sendo que nestes trinta anos
prevaleceu o veio revolucionário, prescrevendo muitos direitos e poderes e
poucos deveres. É hora de uma nova, pois com esta colcha de retalhos que temos
- todos se mostram perdidos, em recíprocas acusações estado/município, sendo
que a omissão prevalece.
Não à
sanha do conformismo dos incompetentes desvirtuadores dos valores maiores e
sublimes reservados ao humano, e sim ao profundo pensar que se reinvente o Brasil
- para um novo brasileiro. A sociedade deu mostra nas ruas que está preparada
para uma retomada do pensar e agir político. Inclusive para uma nova
Constituição!
Diminua-se
o custo Brasil! Esqueçamos nossos umbigos para uma ordem que não aceite
privilégios no serviço público, desde o salário às horas trabalhadas. Assim
como o excesso de impostos para uma máquina administrativa inoperante e
autofágica.
O SEU ARTIGO NOS LEVA A PENSAR, PROFESSOR:
ResponderExcluirNÃO TEMOS PRESÍDIOS SUFICIENTES PARA A DEMANDA CRIMINOSA EM NOSSO PAÍS! NÃO EXISTEM PUNIÇÕES COMPATÍVEIS AO CRIME COMETIDO! SE NÃO TEMOS VAGAS SUFICIENTES PARA A SEGREGAÇÃO DOS BANDIDOS, OS POLICIAIS NÃO PRECISAM ARRISCAR A VIDA PARA FAZER DETENÇÃO DE CRIMINOSOS QUE, INVARIAVELMENTE SERÃO SOLTOS LOGO APÓS LAVRAR-SE UM "TERMO CIRCUNSTANCIADO!" COMO EXPLICAR ESSE ESTADO DE COISAS?