Conheci o mar aos trinta e três anos, apesar de ter vivido oito em São Paulo, cinco deles com férias escolares em dezembro e janeiro. Tinha outras prioridades que era ficar com minha família da qual me distanciei nos quatro que permaneci em Brasília.
Ao mar descemos em nove num fusca, cinco adultos e quatro crianças, ainda pela Rodovia Anchieta. Confesso que emocionou a todos a visão dele à distância, naquelas curvas tão cantadas. Daí para frente, tornou-se imperioso um mergulho anual com a família em suas águas! Em Copacabana nos primeiros quatro dias deste ano, rascunhei parte destes singelos versos que hoje concluí. A próposito - um pensamento não tão poético, mas realista e de profunda importância em minha vida para desfazer qualquer insight do "eu magnânimo - "nesta vida somos reles mortais". Deste e de mais uns cinco, jamais me apartei embora possa parecer o contrário. Foram sublimes em ensinamentos aqueles dois anos. Agradeço a Deus por tê-los vivido, como vivi!
Hoje posso referenciar as energias que fluem...foram momentos lindos com a famíla ao longo dos anos, quando no mar!
Hoje posso referenciar as energias que fluem...foram momentos lindos com a famíla ao longo dos anos, quando no mar!
Nas ondas do mar!
Nas ondas do mar
Distâncias a navegar
Entreligados desbravar
Épicos desafios aceitar
Onda que vai e vem
Trazmonte sempre o mar
Ao marujo imaginar
Nas desilusões que tem
Introspecção contida
Dolorosamente no limiar
Do senso, ao amar
Reflexões sobre a vida
Ainda na partida
Qual o caminho
Não vou sozinho
Imagens da despedida
Sim, a missão
Aqui reunidos
Marujos queridos
Destemidos longe vão
Por que assim
Sempre acontece
Não anoitece
Para alguns, fim.
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