Liderar pessoas reveste-se de condição próxima ao sagrado!
Haverá de incorporar uma devoção pelo bom cumprimento das missões em relação a família, aos colegas de turma e ao trabalho,as quais serão exercidas no limite de suas capacidades.
Aprendi o conceito de paranoia e me livrei dela, uma
vez que liderar pessoas reveste-se de condição próxima ao sagrado. Nascemos
indefesos, dependentes e se não fossem os pais pereceríamos. Então crescemos e
em face dos dotes que somos constituídos seguimos pela vida até a
transcendência final, ao espirarmos.
Na vida exercemos funções,
atividades diversas, sendo a liderança sobre o nosso próximo, condição a ser
exercida como uma benção e assim ser desenvolvida com divinal respeito ao cargo
investido e mais ainda àqueles sobre os quais temos ascendência na condução dos
misteres do ofício ou mesmo que informal.
Evidente que todo o entorno do
ambiente influência quando na maturidade, tais como alimentação, carinho,
cultura familiar e regional que somados aos da árvore genealógica resultam no
corpo e mente, fatores estes a serem considerados por toda existência. Observe-se
que desde cedo, infância e pré-adolescência muitos indivíduos são capazes de
mostrar suas potencialidades e se elas existirem de verdade, é só se conduzirem bem.
Neste contexto, surge a
possibilidade da ascendência sobre outro humano e para aquele que acredita na
influência além dos sentidos, haverá de incorporar uma devoção pelo bom cumprimento
das missões em relação a família, aos colegas de turma e ao trabalho, as quais
serão exercidas no limite de suas capacidades, agradecendo sempre os dons a ele
atribuídos.
A paranoia um óbice a tudo isso. Constatei
na obra de Joaquim M de Macedo – A Luneta Mágica, que sobre o mesmo ambiente e pessoas ela mostra
interpretação diversa, conforme a o
condicionamento do olhar e pensar fixos,
distinguindo diversamente as mesmas pessoas, atribuindo-lhes ora o bem, ora o mal.
Em momento recente da vida nacional não fugimos
disso. Passamos por total paranoia de
muitos que se colocando como salvadores da pátria, tudo podiam e nada deviam. Esta
atitude contaminou a muitos de norte ao sul do país e hoje sofremos as consequências
horríveis de ver cidadãos, homens comuns como todos nós ensandecidos
assassinando outros, na mesma condição de presidiário.
Pior que isso, empresários de
sucesso, homens de negócios, líderes políticos atrás do xadrez. Por onde passou,
enquanto praticavam tais ações o senso comum da honradez. Ele foi obscurecido
pela sanha do sucesso, da riqueza fácil e do poder a qualquer custo.
Que deixemos para traz esta sanha
desprezível por paranoica, a qual fez lugar comum a ilegalidade, conduta que tantos males proporcionou a nação
brasileira. Revolver valores é preciso. Muitos são reconhecidos como
universais, principalmente a honestidade de propósitos nas ações públicas, onde
a legalidade é o norte principal. Fora disso inexiste democracia. Exemplos de
outros povos não nos no faltam. Avante Brasil com o culto de valores outros,
pois os fins só justificam os meios se
lícitos, razoáveis e atendam ao bem
comum!
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