O ministério clamava seus defensores terá mais força junto ao governo
Urge recobrar em todos rincões o bom comportamento do cidadão, desde o político, das autoridades ao mais simples homem do povo.
A
criação do Ministério da Segurança Pública é uma aspiração antiga dos segmentos
policiais, assim como descendo ao
aspecto remuneratório o estabelecimento de um piso nacional de salário a categoria, tão esquecida.
Mesmo
sob a égide oportunista, em face da inviabilidade da aprovação de Reforma da
Previdência, o governo se houve bem ao decretar a Intervenção Militar pelo
Exército no Rio de Janeiro, pois a violência ganhou aspectos gravíssimos pelo incontrolável
número de mortes que atingiram crianças, grávidas; em resumo vítimas
generalizadas de facínoras, marginais inconsequentes e impiedosos.
O
Brasil pela imensidão geográfica e população de perfil cultural diversificado apresenta dificuldades
de toda ordem quanto a harmonização dos objetivos e das
consequências dos atos de governo, pois ao estabelecer paramentos de convivência
e das ações, os reflexos acontecem diferentemente numa e noutra
região.
A
segurança envolve uma gama de ações, desde o controles das fronteiras secas de
dezessete mil quilômetros e a molhada da mesma forma extensa, apresentando
dificuldades imensas, no controle do ingresso de armas e de drogas. O ministério clamava seus defensores terá mais força junto
ao governo no direcionamento das ações da Polícia Federal, Civis e Militares,
Rodoviária Federal, Força Nacional, assim como das missões das Forças Armadas
no que tange, principalmente a guarda das fronteiras.
Ontem,
houve efervescente debate no programa Roda Viva da TV Cultura. Nele diversos
especialistas expuseram seu ponto de vista, em resumo unânime que a situação é
grave e na verdade que se deve mudar quase tudo. A implementação de novas e mais
severas leis, dando a elas o caráter punitivo da prisão, pois as vantagens
hodiernas descaracterizam o caráter punitivo da pena. Fim das saidinhas, vinculação de benesses a compensação pelo
trabalho do preso. A possibilidade da participação do setor privado, a exemplo
dos Estados Unidos, havendo já em caráter experimental presidio em Minas Gerais
de administração compartilhada.
Aspecto
que todos concordaram foi o da busca da boa
conduta cidadã, sendo citado a Praça da Sé em que no subsolo, há ordem desde a
limpeza ao bom comportamento do usuário, enquanto no térreo a bandalheira corre
solta.
Urge
recobrar em todos rincões o bom comportamento do cidadão, desde o político, das
autoridades ao mais simples homem do povo.
Refazer
conceitos de convivência humana da sociedade e reestruturar a dinâmica de ação
para a busca da eficiência dos operadores do sistema de segurança pública
desde as práticas judiciárias, carcerárias, policiais, dinamizando as ações com
a supressão de procedimentos judiciais e policiais desnecessários, aproximação
e otimização destes organismos, suprimindo os gargalos meramente
burocráticos.
Por
uma nova segurança, fruto da estrutura a ser implantada rogamos que aconteça
para a consagração do fim da ineficiência das leis e organismos afetos a
segurança pública no Brasil!