Na Trincheira do Poeta

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Novo ministério, aspiração antiga!

O ministério clamava seus defensores terá mais força junto ao governo

Urge recobrar em todos rincões o bom comportamento do cidadão, desde o político, das autoridades ao mais simples homem do povo.


A criação do Ministério da Segurança Pública é uma aspiração antiga dos segmentos  policiais, assim como descendo ao aspecto remuneratório o estabelecimento de um piso nacional de salário a categoria, tão esquecida.
Mesmo sob a égide oportunista, em face da inviabilidade da aprovação de Reforma da Previdência, o governo se houve bem ao decretar a Intervenção Militar pelo Exército no Rio de Janeiro, pois a violência ganhou aspectos gravíssimos pelo incontrolável número de mortes que atingiram crianças, grávidas; em resumo vítimas generalizadas de facínoras, marginais inconsequentes e impiedosos.
O Brasil pela imensidão geográfica e população de perfil  cultural diversificado apresenta dificuldades de toda ordem quanto  a harmonização dos objetivos e das consequências dos atos de governo, pois ao estabelecer paramentos de convivência e das ações, os reflexos acontecem diferentemente numa e noutra região.
A segurança envolve uma gama de ações, desde o controles das fronteiras secas de dezessete mil quilômetros e a molhada da mesma forma extensa, apresentando dificuldades imensas, no controle do ingresso de armas e de drogas. O ministério clamava seus defensores terá mais força junto ao governo no direcionamento das ações da Polícia Federal, Civis e Militares, Rodoviária Federal, Força Nacional, assim como das missões das Forças Armadas no que tange, principalmente a guarda das fronteiras.
Ontem, houve efervescente debate no programa Roda Viva da TV Cultura. Nele diversos especialistas expuseram seu ponto de vista, em resumo unânime que a situação é grave e na verdade que se deve mudar quase tudo. A implementação de novas e mais severas leis, dando a elas o caráter punitivo da prisão, pois as vantagens hodiernas descaracterizam o caráter punitivo da pena. Fim das saidinhas,  vinculação de benesses a compensação pelo trabalho do preso. A possibilidade da participação do setor privado, a exemplo dos Estados Unidos, havendo já em caráter experimental presidio em Minas Gerais de administração compartilhada.
Aspecto que todos concordaram foi  o da busca da boa conduta cidadã, sendo citado a Praça da Sé em que no subsolo, há ordem desde a limpeza ao bom comportamento do usuário, enquanto no térreo a bandalheira corre solta.
Urge recobrar em todos rincões o bom comportamento do cidadão, desde o político, das autoridades ao mais simples homem do povo.
Refazer conceitos de convivência humana da sociedade e reestruturar a dinâmica de ação para a busca da eficiência dos operadores do sistema de segurança pública desde as práticas judiciárias, carcerárias, policiais, dinamizando as ações com a supressão de procedimentos judiciais e policiais desnecessários, aproximação e otimização destes  organismos, suprimindo os gargalos meramente burocráticos.
Por uma nova segurança, fruto da estrutura a ser implantada rogamos que aconteça para a consagração do fim da ineficiência das leis e organismos afetos a segurança pública no Brasil!

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