Na Trincheira do Poeta

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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Transferência para o Interior!

A decisão de preencher várias vagas em unidades.

Com opção pela ordem: São José do Rio Preto; Franca e Araçatuba, fui contemplado com a primeira.

Confesso que nas conversas com 0 primo Antônio sobre a conveniência de servir no interior, a esposa viu inúmeras vantagens. Por coincidência, ao voltar para o policiamento, houve da parte do Comando Geral a decisão de preencher várias vagas em unidades,  estado afora. Conversamos demoradamente sobre esta decisão, pois a conheci em São Paulo e não passava por mim sair da Capital, nela tinha primos queridos e dois irmão. Assim como, a família dela, a quem tinha manifestado ânimo de apoiar no passamento de seu pai, três anos antes.
Decidimos nos mudar. Aconteceu que na primeira relação, o Comandante zeloso pela importância de sua Unidade, indeferiu minha transferência. Era um bom Comandante, mas esta decisão à época comum. Não conseguia entender, por motivos óbvios: ninguém é insubstituível num universo de inúmeros tenentes, pensava que o destino de alguém não se deve tolir.
Logo após a primeira, passou outra relação de transferência sem que a opinião do comandante fosse necessária. Com opção pela ordem: São José do Rio Preto; Franca e Araçatuba, fui contemplado com a primeira.
Até  a transferência, atuei no policiamento. Uma experiência riquíssima, quando participei de várias ocorrências vibrantes nos turnos de serviços. O Batalhão fora revigorado por sucessivas turmas de Aspirantes, sob um comando competentíssimo.
Nas sessões de Educação Física entre os oficiais, iniciei alguns ensinamentos de natação para uma minoria que não sabia nadar. Também fui escalado para comandar, por quinze dias, uma reciclagem de cabos e soldados no Comando de Área de Osasco, ao qual pertencíamos. Coloquei tudo que aprendera, nas oportunidades que me dirigi ao reciclando, assim como;  a postura de um oficial que aspirava ser instrutor. Confesso, que ao final, fui convidado pelo Cel PM Ubirajara para servir naquele CPA, entretanto o prenúncio das vagas no interior fez me declinar do convite, cuja transferência se confirmaria para o dia 26/09/1978.
Servir por quase um ano, na condição de Soldado e dois de Oficial no policiamento da Capital,  uma experiência indescritível. Sobre a transferência que não estava nos planos, uma serena conversa com a esposa.
Existiam inúmeros fatores em jogo, alguns de foro íntimo, mais dela do que meus e muitos meus sobre as conveniências do serviço. Ante as possibilidades incertas da carreira e as comodidades da vida no interior, no qual tive uma infância campesina, maravilhosa! 
Confesso que para mim estas razões foram fundamentais e digo que o “post da rosa amarela do jardim que cultivo”,  no face de hoje, bem possível seja a maior prova de que estava certo.
Quando penso nos meus filhos na Capital, desenvolvendo suas habilidades pelas múltiplas oportunidades que ela oferece, um resquício de dúvida retorna ao âmago da mente e coração, mais deste do que daquela.
Os acasos de súbito acontecem! Domingo dia de reflexão e de relembrar fatos importantíssimos da vida. Assim os revivemos e pelo proposto no blog, faço o registro. Agradeço a Deus a vida vivida e peço clarividência pelos dias futuros. Que o Senhor abençoe nosso domingo e semana! 

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