Se tornou lobby entre aqueles que querem mudanças.
Na verdade cabe bem na imagem da “farra do boi”: aqui sem boi, mas sim a falta de controle é do dinheiro público que é perseguido pelos parlamentares ferrenhamente!
Preocupante
o iceberg aos navegadores. Atualmente
nem tanto pelos equipamentos de sondagens moderníssimos, mas já foram os
terrores dos mares do Norte. Assim vem se constituindo em fantasmas aos
servidores públicos de diversas carreiras o auxílio-moradia. No caso do Judiciário em que ele foi estendido aos juízes de forma indiscriminada,
incidindo recebimento totalmente fora dos propósitos originais da vantagem que
era - compensar aquele servidor que
porventura não possuísse habitação no local de trabalho em que foi designado.
Com
o acirramento da fiscalização pela população aos abusos dos servidores, o
indigitado benefício se tornou lobby entre aqueles que querem mudanças. Mas ele
não está sozinho, há entre os políticos do legislativo, judiciário e mesmo no
executivo um rol de vantagens que elevam substancialmente os vencimentos dos
detentores de cargos públicos.
Entre
elas – aposentadoria precoce, recebimento de salário de duas fontes públicas,
licença prêmio, férias em dinheiro, diárias extraordinárias e por aí vai. O
custo dos políticos é questionado pelo rol de benesses acumuladas ao longo do
tempo. Além disso, há excessivo número deles, na Câmara Federal, Senado, assembleias estaduais e câmaras de vereadores, igualmente.
A reforma política foi pífia, a demonstração de desinteresse foi geral.
Defendo que sem um Poder Constituinte Específico, para este tema, jamais haverá a reforma abrangente
para a desejada transformação.
Da
reforma política ensaiada no meado de 2017, quase nada interessava a discussão
dos parlamentares. Ao final, as poucas mudanças havidas foram remetidas para
2020. Somente foi aprovada para agora a elevação da verba eleitoral aos
partidos que atingiu a cifra de 1,7
bilhões de reais. Para isso não titubearam em vincular a verba ao corte nas emendas dos parlamentares e outros tributos
que serão carreados para este fim.
Quanto
a restrição ao número de partidos, das coligações partidárias tão nefastas e
criticadas há tempo, o que se aprovou foi para o futuro. Há hoje 35 partidos e
documentação para a legalização de mais 35. Um número ilimitado, mais parece
uma brincadeira de mal gosto. Na verdade cabe bem na imagem da “farra do boi”:
aqui sem boi mas sim a falta de controle é ao dinheiro público que é perseguido pelos
parlamentares ferrenhamente!
Hora
de mudanças com as eleições a vista, que haja bom senso no próximo pleito.
Votar um gesto cidadão na escolha de quem melhor represente os nossos ideais. O Exercício do
mandato popular através do voto, jamais deverá ser palco do enriquecimento
através de falcatruas, conforme provado a má conduta de tantos, pelas operações do
Mensalão e Lava Jato.
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