Na Trincheira do Poeta

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sábado, 7 de julho de 2018

Copa, lamentável pelas novas gerações!


Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e  2002.

Entretanto pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia mais incentivado, inverteu-se a situação, impingindo-lhe, “a fama de cai-cai”.  


Em 1958, da rua ouvia no rádio do Senhor Tardivo  os lances vitoriosos, com destaque ao menino prodígio Pelé, assim como o segura Gilmar que me fizera um corintiano; em 1962 foi no Posto do Abreu que assisti  todos os vídeo tape dos vitórias no Chile que resultaram no Bicampeonato  de Futebol do Brasil. Então aos 17 anos  estava convencido que o nosso país tinha o melhor futebol do mundo. Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e  2002.
Por este histórico constata-se que há dezesseis anos não somos campeões, sendo que os nascidos em 2003 só verão o Brasil campeão do mundo de vencer em 2022, com dezenove anos. Estes sim tiveram a expectativa maior da vitória agora e consequentemente uma frustação proporcional quanto a vitória.
O escrete canarinho com jogadores das mais importantes equipes europeias reunia condições para o título, mas no futebol vários fatores influenciam numa conquista. Nesta caminhada que começou com uma péssima campanha na fase de classificação quando sobre o comando do Técnico Dunga chegou estar sem a vaga. Face a esta situação foi substituído por Tite que não mais perdeu.
Face a esta campanha a esperança cresceu, animando direção da CBF, equipe de comando e jogadores de sucesso na Rússia. Entretanto ocorreu que Neymar sofreu grave contusão e só voltou ás vésperas do início da Copa, quer recuperado restava a dúvida sobre seu rendimento em campo. Ao participar dos dois amistosos deixou boa impressão e foi para o jogo. Ocorreu que inseguro e o adversário sabedor da contusão o cassou em campo, incidindo sobre ele dez faltas.
Neymar pela sua leveza, sempre se defendeu das agressões deixando o corpo cair, pois de pé continuaria apanhando, entretanto pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia mais incentivado, inverteu-se a situação, passando a ter a fama de "cai-cai” .
Este fato tomou muito espaço na crítica esportiva mundial e hoje com as redes sóciais, delas também de forma a crer que da comissão técnica e companheiros também.  Neymar rendeu razoavelmente contra o México, sendo o melhor do jogo, mas contra a Bélgica esteve abaixo do esperado. Saiu do estádio sem falar com a impressa e deu adeus ao sonho de ser o melhor da Copa. Como o Messi que  na mesma idade perdia sua segunda copa ele também irá para a terceira com o mesmo estigma: será que vai ganhar essa. Estigmas nãos não bons, só atrapalham.
Ademais, com esta mesma idade  o Messi tinha três Champins liga,  quatro Bolas de Ouro e Três Botas de ouro. A Neymar resta voltar a jogar no mais alto nível, desfazer a fama cada vez mais depreciadora de cai-cai, entre outros desvios  que lhe atribuem como ser muito midiático, coisa de artista e não enquanto é atleta. De minha parte como brasileiro lhe desejo sucesso mais e mais!

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