Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e 2002.
Entretanto
pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia
mais incentivado, inverteu-se a situação, impingindo-lhe,
“a fama de cai-cai”.
Em
1958, da rua ouvia no rádio do Senhor Tardivo os lances vitoriosos, com destaque ao menino
prodígio Pelé, assim como o segura Gilmar que me fizera um corintiano; em 1962
foi no Posto do Abreu que assisti todos
os vídeo tape dos vitórias no Chile que resultaram no Bicampeonato de Futebol do Brasil. Então aos 17 anos estava convencido que o nosso país tinha o
melhor futebol do mundo. Não bastasse isso vieram os títulos de 1970, 1994 e 2002.
Por
este histórico constata-se que há dezesseis anos não somos campeões, sendo que
os nascidos em 2003 só verão o Brasil campeão do mundo de vencer em 2022, com dezenove
anos. Estes sim tiveram a expectativa maior da vitória agora e consequentemente
uma frustação proporcional quanto a vitória.
O
escrete canarinho com jogadores das mais importantes equipes europeias reunia
condições para o título, mas no futebol vários fatores influenciam numa
conquista. Nesta caminhada que começou com uma péssima campanha na fase de
classificação quando sobre o comando do Técnico Dunga chegou estar sem a vaga.
Face a esta situação foi substituído por Tite que não mais perdeu.
Face
a esta campanha a esperança cresceu, animando direção da CBF, equipe de comando
e jogadores de sucesso na Rússia. Entretanto ocorreu que Neymar sofreu grave
contusão e só voltou ás vésperas do início da Copa, quer recuperado restava a
dúvida sobre seu rendimento em campo. Ao participar dos dois amistosos deixou
boa impressão e foi para o jogo. Ocorreu que inseguro e o adversário sabedor da
contusão o cassou em campo, incidindo sobre ele dez faltas.
Neymar
pela sua leveza, sempre se defendeu das agressões deixando o corpo cair, pois
de pé continuaria apanhando, entretanto
pelas características da Copa com visibilidade mundial e o fair-play cada dia
mais incentivado, inverteu-se a situação, passando a ter a fama de "cai-cai” .
Este
fato tomou muito espaço na crítica esportiva mundial e hoje com as redes sóciais,
delas também de forma a crer que da comissão técnica e companheiros
também. Neymar rendeu razoavelmente
contra o México, sendo o melhor do jogo, mas contra a Bélgica esteve abaixo do
esperado. Saiu do estádio sem falar com a impressa e deu adeus ao sonho de ser
o melhor da Copa. Como o Messi que na
mesma idade perdia sua segunda copa ele também irá para a terceira com o mesmo
estigma: será que vai ganhar essa. Estigmas nãos não bons, só atrapalham.
Ademais,
com esta mesma idade o Messi tinha três
Champins liga, quatro Bolas de Ouro e Três
Botas de ouro. A Neymar resta voltar a jogar no mais alto nível, desfazer a
fama cada vez mais depreciadora de cai-cai, entre outros desvios que lhe atribuem como ser muito midiático,
coisa de artista e não enquanto é atleta. De minha parte como brasileiro lhe
desejo sucesso mais e mais!
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