Na Trincheira do Poeta

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domingo, 1 de julho de 2018

Eleições, travessia turbulenta!


Candidatos existem, preso e outros indiciados em crimes

 Entretanto conseguir nomes que superem a torpeza reinante é o desafio dos estrategistas de plantão

Há país afora uma expectativa nebulosa quanto ás próximas eleições, posto que o número de políticos envolvidos em corrupção esfacelou os quadros dos partidos, sendo que dentre os candidatos existem, preso e  outro indiciados em crimes que insistem concorrer. As dúvidas sobre a reação dos eleitores são muitas, pois se houver uma radicalização anticorrupção muitos ficaram pelo caminho, dando oportunidade ao novo, sem mácula.
Ao nível presidencial, a indagação maior quanto a insistência da candidatura de Lula que mesmo preso,  esperneia para ser candidato, alegando o Partido dos Trabalhadores que não tem outro candidato. O certo é que a três meses da eleição o quadro está totalmente indefinido, enquanto em anos anteriores, candidatos e coligados preparavam seus argumentos para o embate.
A dificultar as estratégias temos Copa do Mundo de Futebol a catalisar as atenções, principalmente dos brasileiros e se o esquadrão nacional avançar, não há quem faça falar de política ao grande público, até o final dela.
O título se justifica porque ante a tantas denúncias e prisões, a descrença tomou conta do eleitor, sendo o risco da nulidade  em massa do voto uma alternativa palpável, tornando uma incógnita o resultado do pleito.
 A ninguém interessa esta conduta, entretanto conseguir nomes que superem a torpeza reinante é o desafio dos estrategistas de plantão. De minha parte a tendência é votar em  candidato sem militância partidária, mas com grande capacidade de gerenciamento em área estatal significativa, para fugir da mesmice do partidário de carreira e em alguém que até o momento, inexista acusação de corrupção contra si. No segundo turno avaliarei os dois vencedores. Desta forma, driblo a reação ao voto nulo, deixando-a em aberto quanto aos candidatos daquela fase se houver.
Da mesma forma nos cargos inferiores, sempre escolhendo o que de menos  pior exista. Esta é a máxima para o atual pleito. Em branco ou nulo jamais.
A todos  os envolvidos com a justiça, o ônus da responsabilidade sobre suas condutas na atividade pública exercida, resultante do dom da liderança. Esta deveria ser melhor trabalhada, pois a ascendência sobre o humano pelo seu próximo é algo de sagrado e assim deve ser exercido com amor, carinho e elevada conduta ética!

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