Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Do pragmatismo à dissimulação criminosa.


O envio de sínteses a autoridades constituídas é  seu escopo último.

Sem um mínimo de pragmatismo no cumprimento de ordens, da mesma forma de retidão de caráter no exercício dos cargos não haverá uma sociedade justa.


Este blog é um veículo que a modernidade dispõe ao cidadão para o  exercício da cidadania. Ele não é uma aventura juvenil e tampouco pueril. O envio de sínteses a autoridades constituídas é o seu escopo último. Além dele temos os mais diversos grupos, sendo  o primeiro deles a família, dele vai para os comunitários.
Este é um tema que julgo fundamental explorar, pois ele está no cerne da cultura brasileira como negatividade de nosso perfil e a sequência de escândalos históricos, culminando nestes que vemos nos últimos 12 anos, Mensalão e Petrolão.
Ante a adversidade máxima da orfandade em tenra idade, em seguida a vida mudou e dos 12 ao 14 anos fui seminarista. Expresso aos leitores meu testemunho de que nesta casa religiosa: Congregação Nossa Senhora do Sião, São Sebastião do Paraiso, durante dois anos não tive um dissabor sequer.
Um local aconchegante, muitíssimo bom para se viver. Queria estudar, o ambiente  era propício. Um deslumbre ter na 1ª. série ginasial: francês, latim e todas as matérias regulares, além das iniciais religiosas.
Deixo registrado algumas impressões pessoais para expor a motivação quanto ao exercício da cidadania. 
Quando abordo o tema pragmatismo o faço porque sei que um líder a deriva  se torna fragil e até negativo. Há que ter um norte e ele vem de princípios, valores e formas transparentes de execução. Assim pede a democracia que haja lei e que ela seja cumprida.
 Entre o Exército, Polícia Militar de Brasília e de São Paulo foram 32 anos, em atividades diversas, porém sempre voltadas para o policiamento, mais de 15 anos na operacional. O comandamento é uma  experiência desafiadora, enriquecedor interagir com as pessoas nas rua.
Está evidenciada a disimulação criminosa por vários entes publicos pelos cargos exercidos que tem correlação com a Petrobras. “Os fins justificam os meios”. É uma máxima  para regime que despreza o cumprimento da lei, essência democrática. Hoje bandidos, mesmo presos controlam atividades externas, inacreditável. Nas ruas, engravatados nas empresas; nos  palácios e  nos partidos praticam corrupção deslavada, como está provado nas denúncias do Petrolão e  Mensalão.
 As decisões e posturas das autoridades, revestem-se de atos pueris, esdrúxulos e contraditórios, uma baixaria. Constata-se ao ler as manifestações dos dois últimos Presidentes do Conselho Nacional de Justiça: Ministra Eliane Calmon e Ministro Joaquim Barbosa  que estamos no fundo do poço.
 Sem um mínimo de pragmatismo no cumprimento de leis e ordens, da mesma forma de retidão de caráter no exercício dos cargos públicos não haverá uma sociedade justa.  Devemos coibir a prática criminosa a todos cidadãos, aos líderes impõe-se o exemplo.
A ignomínia tomou conta da República. Que o povo nas ruas, o judiciário nos tribunais e o Congresso sensibilizado deem respaldo às mudanças que se fazem imperiosas para a Nação Brasileira. 

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