Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cadê "O Mais Mudança"?

Distribuiu funções conforme interesse de apoio no parlamento e foi cuidar do manequim.

Os números de avaliação do governo são expressivos, negativamente:  de 42% de ótimo e 24 péssimo em outubro, o índice inverteu  para 44 de péssimo e 23 de ótimo, agora. Tem também  47% dos pesquisados que consideram a Presidente desonesta e 54% falsa.


Com o slogan de “Mais Mudanças”, houve na campanha promessa que as reformas política e tributária seriam prioridades. Entretanto, a mandatária da nação sumiu temporariamente. Nomeou a equipe de governo, sem nenhuma alteração quanto à supressão de ministérios questão debatida efusivamente. Distribuiu funções conforme interesse de apoio no parlamento e foi cuidar do manequim.
Sofreu duro golpe ao ver desafeto assumir a Presidência da Câmara Federal e despencar em mais de 20 pontos a aprovação do governo federal. Pior ainda quanto a sua índole em relação a sua conduta. Os números de avaliação do governo são expressivos, negativamente:  de 42% de ótimo e 24 péssimo em outubro, o índice inverteu  para 44 de péssimo e 23 de ótimo. Tem também  47% dos pesquisados    que consideram a Presidente desonesta e 54% falsa. Até no meio dos correligionários  esta avaliação começa crescer também, está na faixa do 15%, isto pela última pesquisa Data Folha. Quanto ao  Ibope em avaliação mais recente, indica a mesma tendência: desaprovação, 77% acha que ela sabia das falcatruas na Petrobras.
Não tem “mais mudanças” coisa nenhuma, acontece que depois de junho/2013, as chamadas somente poderiam ser estas, porém não  se iludam, a não ser que o povo vá para as ruas e as exija a forcebs.
Como haverá mudanças se precisamos alterar a forma de representatividade por estados; precisamos fazer os parlamentares trabalharem mais; a justiça e todos os setores do serviço público produzir mais. Cortar mordomias no parlamento, judiciário, formas políticas da constituição das Cortes Superiores da Justiça. Diminuir verbas de representação parlamentar , assim como o número de assistentes, de ministérios. Diminuir drasticamente o número de partidos.
O Brasil precisa ser reinventado, já existiam vícios descabidos de toda ordem na estrutura político-administrativo do país, há tempo. O partido dominante há 12 anos só fez elevar tudo o que era de ruim a enésima potência e não acrescentou nada de bom. É vergonhosa a situação; o asco a políticos é generalizado e justificado. É só ver o noticiário.
O “mais mudança” pode ser traduzido por - mais a mão do governo no seu bolso, mais Imposto de Renda correção abaixo da inflação; IOF elevado; dólar nas alturas; menos benefícios trabalhistas, aumento de energia e combustível, enquanto no mundo ele abaixa. Este é o preço da eleição de uma opessoa que não tem limites, avaliada como desonesta e falsa, ficou este tempo de águas turbulentas cuidando do seu manequim. Ele melhorou, se  governasse sorte nossa, mas apenas melhora as aparências, o conteúdo e  a essência continua a mesma. Pobre Brasil.  Rico e belo, mas seus governantes, um lástima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário