Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Não é proibido proibir

Se não for assim, será desprezível ao final.

A avalanche da corrupção implantada para sustentar a perpetuação  a qualquer custo dos detentores do poder, desde 2002.


Faço uma conexão com o "Respeitar Limites", título da última postagem  para dizer que a experiência de infância com trabalho desde os seis anos e da vida adulta participativa em diversas atividades, após cursar a Academia Militar; Escola de Educação Física e Faculdade de Direito, 15 anos de comando de tropa a nível de pelotão e companhia; participação em clubes sociais diversos: e na construção de um; além de advogar por mais de 12 anos, não me deixa dúvida de que  o respeito às normas de convivência social; ao regramento legal é devido a todo cidadão e a esta atitude está vinculada a  sua evolução individual socialmente aceita que dificilmente se dará fora da concentração de esforços no caminho do bem. Se não for assim, será desprezível ao final.
Este caminho está adstrito a vinculação de atitude enlevadas que o aproxime de experiências em busca do ideal rumo ao êxito que para muitos parece utopia. Entendo a todos, desprezando prévios julgamentos por assimilar a liberdade individual de romper preconceitos, entretanto a busca de vantagens ilegais deprecia o indivíduo.
A propósito, algumas culturas nos mostram condutas tão diversas do homem brasileiro as quais nos ensinam que há um viver diverso do anárquico ao qual tenho ojeriza. Argumentar por mera contestação ao que foi estipulado, jamais imaginei, há que se ter motivos embasadores do que se antepõe ao ordenado.
Não é o que se vê no Brasil destes últimos 30 anos, por isso estamos numa encruzilhada triste - ver os humildes desorientados a partir de concepções equivocadas das elites, todos se beneficiando de forma egoísta da anarquia que propuseram e conseguiram.
Milhões vão às ruas ordeiramente, num domingo, cantam, expõe seus propósitos e a ninguém prejudicam. Ontem a turma dos sanguessugas  das  sociais invadiram as ruas para defender o indefensável: a avalanche da corrupção implantada para sustentar a perpetuação  a qualquer custo dos detentores do poder, desde 2002.
O Mensalão, implementado concomitantemente com o Petrolão, comprova uma estratégia desaforada quanto a ética no exercício dos diversos cargos do poder, impingindo a esta geração de políticos  uma fragilidade moral injustificável, ante a grandeza do país.
É constrangedor ler o noticiário e ver a indecência nas condutas de políticos e empresários, cada um cuidando de seus interesses particulares, uns a perpetuação no poder, outros o enriquecimento de suas empresas e lá na ponta a imensa multidão manipulada por sindicatos e redes sociais, nas quais também muitos parasitas da sociedade exercem lideranças sem qualquer compromisso ético. É um venha a nós geral.
Estamos a mercê de uma situação de desesperança que muito  nos entristece. Há que se respeitar limites; há que ser abolida a cultura do - é proibido proibir; há que se revolver valores. Muda Brasil!     

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