Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O enigmático próximo lance!

 O prenúncio de que o clima para o governo iria piorar.

Estamos  mesmo é no final de um ciclo, posto que o jogo vem se desenvolvendo com os mesmos atores, princípios e estratagemas há 12 anos, evidenciando que eles  não deram certo.

Na época estudantil participei de torneios de xadrez na condição de iniciante, pois tinha neste esporte um bom passatempo. O campeão mundial era Bobby Fischer, que manteve a hegemonia por três anos, sendo batido em 1975 por Anatoli Karpov, que foi campeão mundial por 10 anos consecutivos. Na condição de Oficial Regimental de Educação Física em S.J. Rio Preto, tive oportunidade de promover torneios internos por reconhecer o valor sócio-educativo do xadrez. 
Neste esporte, há sempre um tempo para o próximo lance, e teoricamente ele é sempre o mais importante. Nosso caso temático é descobrir quem salva a Rainha.
A propósito, ele vem ao encontro do prenúncio de que o clima para o governo iria piorar, dadas as conflitantes medidas desenvolvidas pela administração pública central e as promessas de campanha da Presidenta, simbolizando aqui a Rainha.
A partida de xadrez é desenvolvida em três etapas clássicas: abertura, desenvolvimento e  final. No caso da situação do país de momento, conforme os recentes temas que desenvolvi, reafirmo que apesar do pouco tempo da segunda posse, estamos  mesmo é no final de um ciclo, posto que o jogo vem se desenvolvendo com os mesmos atores, princípios e estratagemas há 12 anos, evidenciando que eles não deram certo.
A Rainha, comprovam as pesquisas, é gravemente rejeitada por seus súditos. E 2 entre 3 deles a querem vê-la sob a apreciação de seu impedimento legislativo, ou melhor, sob processo de Impeachment.
Se analisarmos a partida sob os aspectos do momento, vemos que lances capitais são dados em sequência. Diria que a munição pesada contra o castelo real vem mesmo é de Curitiba - ali está reunida parte daqueles que fizeram o que quiseram da Petrobras, uma constatação descomunal e asquerosa que assombra o país. Constata-se que a outra, a dos  políticos, está sendo preservada sob o manto de prerrogativas, porém ela aparecerá também, como no Mensalão. É assustador, disse ontem o Ministro do STJ, Gilmar Mendes, o que se constatará ao final do Petrolão. Ante os rastilhos de pólvora desta vulcânica munição, semeados por cada delator frente a frente com o Juiz Sérgio Moro, a capitulação da Rainha é iminente, no caso do xadrez, acumulando também a função do Rei. Ela será decretada  por aquele que de fato e de direito detém o poder como expresso no parágrafo único do Artigo 1º. da Constituição Federal - todo poder emana do povo. Está  comprovado que as pessoas querem dos políticos um revolver de valores. Elas não aceitam mais o que aí está e nem quem  está exercendo o poder. A rejeição  a todos os políticos em 2013 foi reveladora. Há que se rever por renovados agentes tudo que aí está. Este é o recado das ruas: precisamos de um novo reinado e não de um "Triunvirato de Acusados".

Nenhum comentário:

Postar um comentário