Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Eu Acredito!

Ecoou das arquibancadas o grito do “Eu Acredito".

Mais forte que a manifestação coletiva é a fé que embala o coração de cada cidadão brasileiro que desde 2013 não sai das ruas.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 04/09/2018

No esporte vez ou outra surge slogan motivador  da torcida para os atletas em disputa.  Nas Olimpíadas, em várias situações nos esportes coletivos, ecoou das arquibancadas o grito do “Eu Acredito”. Ele surgiu recentemente  no Estádio  Independência utilizado pelos torcedores do Atlético Mineiro, enquanto o Mineirão passava por reforma para a Copa do Mundo.
Considerado um verdadeiro alçapão pela proximidade do público com os atletas, o ecoar do slogan pareceu mesmo miraculoso. Foram muitos jogos de invencibilidade daquele Clube  com reversão de placares de forma emocionante para os amantes do Galo das Alterosas.
Tem o termo o lado místico da religiosidade que tanto se vê nos rincões de Minas. Ao visitar as cidades de Ouro Preto e Congonhas dos Campos, há anos, constatamos eu e familiares, as várias igrejas, cada qual mais rica que a outra pela demonstração de pujança das irmandades que as construíram e a própria narrativa dos guias nos  deixou impressionados, sendo que  a  volta ao passado histórico se fez de forma contagiante. Natural que o “Eu Acredito” tenha surgido deles, os mineiros, muita fé mesmo!
Mais forte que a manifestação coletiva é a fé que embala o coração de cada cidadão brasileiro que desde 2013 não sai das ruas, não daqueles baderneiros estimulados, e pagos mesmo por mentores da situação, massa de manobra de um projeto de poder que espirou a pouco, felizmente.
Com o governo tenazmente contestado, com flagrante repulsa  aos políticos de agora, vimos surgir o movimento do Impeachment . Desacreditado inicialmente, tomou corpo pelos tentáculos da operação Lava Jato e prosperou ante aos descalabros detectados a cada dia.
Particularmente, fiz da “Trincheira do Poeta” título inspirado no texto do Poeta Guilherme de Almeida, revolucionário constitucionalista de 32 que na poesia “Oração ante a última trincheira,   na sua  última estrofe exalta, em ladainha, clama aos  soldados santos de 32 que velem pela pátria amada do Brasil.
Em que pese os desatinos diários que a vida nos apresenta, jamais me curvei ao desânimo e descrença. Aqueles que um dia foram a esperança de mudança para melhor, apeiam do poder após a triste constatação de que  decepcionaram os brasileiros pela prática danosa da corrupção que contaminou todo o sistema político administrativo do Brasil, incluindo pior ainda, boa parte do empresariado.
Que os ensinamentos de tudo que vimos exaustivamente neste desfecho do impedimento legal da mandatária maior da nação, seja a mola propulsora de novos tempos, pois fé e esperança não nos podem faltar como alento ao futuro.  Acreditei que haveria um basta e ele aconteceu.  Compartilho o ânimo dos otimistas com o qual  lutaram por este desfecho!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dilma repetitiva não convenceu

As repostas da inquirida, sempre repetitivas

Fico na espera de que a tese do Impeachment seja a vencedora, com a efetivação de Michel Temer na Presidência da República.

Na sessão plenária do Senado desta segunda feira 29 de agosto a Presidente  Dilma, discursou em sua defesa e depois respondeu às questões de senadores inscritos para o interrogatório, Assisti  a vários deles e as repostas da inquirida, sempre repetitivas quanto aos  seus argumentos de que não cometeu crime de responsabilidade e que as pedaladas sempre foram realizadas em governos passados, sem que fossem questionadas sobre a conduta dos mandatários.
Insistiu cansativamente na tese do Golpe Parlamentar, por se julgar inocente, há pouco disse estar perdendo a voz de tanto repetir os mesmos argumentos. Amanhã segue a sessão plenária, começando pela apresentação da acusação e defesa, com direito a um hora e trinta minutos para cada um, seguindo-se a argumentação final do senadores para ao final da noite, com previsão  de votação ou no inicio da madrugada de quarta feira.
O processo é na verdade estafante, pois fase após fase se repete a argumentação, mas está chegando ao fim. Tratando-se de votação há que se esperar o final, mas com certeza o país viverá um momento de muita tensão porque o resultado é deveras importante para as futuras gerações.
A considerar os argumentos constantes deste blog, a ele arrolados pela observação atenta do que se passa na conjuntura política nacional   pelo acompanhamento meticuloso e diário do noticiário em vários meios de comunicação - as principais revistas e jornais nacionais e mesmo a experiência pessoal relatada, fico na espera de que a tese do Impeachment seja a vencedora, com a efetivação de Michel Temer na Presidência da República, encerrando assim o ciclo de 13 anos do Partido dos Trabalhadores no poder. A sigla PT  despertou a esperança dos brasileiros, mas chega aos seus estertores como uma grande decepção, face aos desacertos evidenciados neste processo e toda a gama de acusações que recai sobre os seus quadros desde o Mensalão há 11 anos atrás, até  as acachapantes delações de agora na Lava Jato e ações no seu desdobramento...Que uma nova ordem se instale para o bem  dos brasileiros que pediram nas ruas o impedimento da Presidente.

domingo, 28 de agosto de 2016

Universo Virtual



Foram apresentados os trinta poemas previamente selecionados pela comissão. 

UNIVERSO VIRTUAL

Hoje em dia está assim
Tudo à beira de um estopim
“Facebook, Snapchat, Twitter, Sexting”
Globalização, modernização

Para saber do outro
Não se gasta um tostão
Um “click” e a vida na mão
O lema é superexposição

Antes, a Era do diálogo
Hoje, a Era digital
Olho no olho?
Não fazem parte da modernização
Prosear é coisa do passado
Tudo muito antiquado

Os cinco sentidos:Paladar, tato, visão
Olfato, audição
Reconhecer e interpretação
Faziam parte da interação
Hoje não tem tanta repercussão
Todos querem estar na audiência de transmissão
Geração NET em ação

Posso ousar e devo
Devo dizer com convicção
Pais, vamos sair dessa alienação
Acordem, seus filhos estão no telão
Sem nenhuma proteção.

Categoria Infanto-juvenil:

- 1º Lugar  - 1 Tablet e troféu para Isabela Fernanda Machado, da cidade de paraíso, com o poema “Universo Virtual”



4º Concurso Poetas da Região


                                    A Secretaria Municipal de Cultura através da Biblioteca Pública Municipal “Embaixador Macedo Soares”, com o apoio do Grupo de Poesia “Guilherme de Almeida  realizou em 28 de abril de 2016, no Auditório do Centro Cultural Municipal, a final do Concurso 4º Poetas da Região.O trabalhos foram coordenados por Márcia Sueli Barbujani Diretora da Biblioteca.
Foram apresentados os trinta poemas previamente selecionados pela comissão julgadora, composta por  Luiz Mário de Vitto, Maria Carolina Rocha e Thiago Baccanelli, sendo esta mesma comissão responsável pela escolha dos três vencedores de cada categoria.

Observações - consoante proposta deste Blog aos domingos são publicados temas reflexivos com proposição diversa à política, voltados ao dia a dia, sempre aberta a publicação a colaboradores. De sorte que a partir de hoje,  em  domingos alternados,  divulgarei os poemas contemplados pelos jurados, do primeiro ao terceiro lugar, conforme nota registro abaixo. Esclareço que pertenço ao Grupo de Poesia e partipei do evento ao declamar a poesia "A Bailarina e o Gato", de minha  esposa, classificada e objeto de homenagem  póstuma a Poetisa Ivanir Arão Xavier.  Apreciada a proposição em reunião e com xciência a Coodenadora.  Domingo dia do Senhor que ele seja louvado para sempre louvado seja. Haja em nós  ânimo e determinação para uma vida digna, justa e solidária. Que assim seja a todos para contemplarmos os ensinamentos de Cristo!





quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Entre a Olimpíada e a Lava Jato!

Os reflexos do evento influenciarão  para melhor o nosso povo.

Empresários mancomunados com os mandatários, numa simbiose pérfida que põe em questão a lisura em atos e ações de boa parte da liderança nacional, seja pública ou privada.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 28/08/2016

O êxito da Olimpíada no Brasil vai marcar para sempre. Tudo parece passageiro, mas na lembrança, principalmente nos jovens   ficará indelével em suas mentes o que aconteceu. Quem não se recorda  de João do Pulo no Salto Triplo; de Joaquim Cruz nos 800 metros; a Maurren Maggi no salto em distância; as vitórias de Lars Grael e Robert Scheidt na Vela; o título no Basquete feminino e as primeiras medalhas do Voleibol e a lindíssima de ouro no masculino de agora com total superação física dos atletas brasileiros. Sem esquecer o tão esperado ouro olímpico no futebol em jogo revanche com os nossos algozes na Copa do Mundo, os alemães.
Os reflexos do evento influenciarão para melhor o nosso povo, principalmente as novas  gerações e de pronto nos redimiu, em parte perante o mundo da negativa repercussão dos desacertos políticos.
De outro lado, no dia 25 teve início  o ato final do processo de Impeachment da Presidente Dilma, acusada de irregularidades praticadas no exercício da Presidência da República, incidindo em crime de responsabilidade pelos ilegais atos quanto às finanças públicas, sem a devida autorização do Poder Legislativo, manipulando-as a seu bel prazer com interesses eleiçoeiros, em detrimento aos anseios da Nação.
O impedimento dela seria improvável, não fosse  a efetiva ação da equipe instalada em Curitiba, sob a liderança do Juiz Sérgio Moro, com o apoio inconteste de promotores e procuradores públicos federais, somada a eficiência da Polícia Federal que em sequenciais  investigações conseguiram, nas  diversas fases em que a operação foi decomposta, descobrir crimes que envolvem grande parte dos detentores do poder, assim como de empresários mancomunados com os mandatários, numa simbiose pérfida que põe em questão a lisura em atos e ações de boa parte da liderança nacional, seja pública ou privada.
O  liame que se nos apresenta é de que tanto no esporte como ao cuidar da coisa pública o brasileiro terá referências excepcionais para virar o jogo como autêntico “Olímpico”, escrevo em maiúscula, pois assim é o espírito das competições – Jogo Limpo. Para regozijo de todos nós este será o reflexo da Olimpíada no Brasil, assim como o será o da Operação Lava Jato. O expurgo  e prisão de quem há muito pratica o jogo sujo da manipulação das massas e corrupção desenfreada, envolvendo boa parte do empresariado, como restou provado pelos fatos de conhecimento nacional. Que ressurja o espírito de retidão no trato da coisa pública. Um Brasil forte, pujante e sem corrupção, merecemos!

domingo, 21 de agosto de 2016

A Olimpíada e seus reflexos!

Boa parte de  minha vida foi dedicada ao esporte, uma vez que de 1976 a 1978 frequentei  a Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde me formei no CIEF/78. Desde então, cumpri o lema de que o Estado é abrangente e onde estivesse alimentando a Educação Física, ele estaria sendo contemplado pelo meu esforço, nesta área.
Além das funções específicas na Polícia Militar, me envolvi em atividades administrativas em clubes de forma a aproximar-me  daquela ideal conduta. Hoje, a poucas horas do encerramento das Olimpíadas no Brasil, o sentimento inequívoco que sempre nutri pelos benefícios gerais  oriundos da atividade física e os específicos do esporte  que são inequívocos e incomensuráveis.
Eles se renovam a cada edição dos jogos. Desde as punições severas aplicadas pelo Comitê Olímpico Internacional, até a precisa rotina da competição, servem de exemplo a todos nós e principalmente a classe política - boa parte da nacional na cadeia.
Falar dos reflexos dos Jogos Olímpicos no Brasil é matéria para muitos anos. Inicialmente reflito que o efeito trégua prenunciado perdura e me arrisco mesmo antecipar que eles encerrarão, sem tragédias quaisquer.
Infindos são os benefícios a todos países. O principal deles que a harmonia entre os povos haveria de existir para elevação da natureza humana, num sentido de purificação da alma e coração. No esporte, vemos regras claras de cumprimento imediato, excluído o ilimitado jogo de esperteza que permeia  a política.
Quantas histórias de superação, outras em que os dons humanos distinguem os indivíduos, deduzindo-se facilmente a máxima de que cada um é cada um e de que  voltando-se ao seu interior e identificadas suas virtudes, todos tem mínimas chances na vida.
Neste espaço de reflexão dominical, concluo que ser otimista e devotar-se a causas vale  pena, pelo menos quanto a nossa meta maior individualmente for a de ser bom, eficiente, amar e se fazer amado.
Salve a trégua Olímpica, em mais uma edição dos jogos. Salve a valorização do esporte e  de todos a ele envolvidos. Por uma vida de fé no humano que deflui dos jogos. Que o Senhor seja louvado, para sempre louvado seja. Sejamos dignos de numa vida justa e solidária na Paz de Cristo Nosso Senhor. Bom domingo a todos! 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Superação, parceira da perseverança!

Para que o esporte demonstre seu caráter propositivo de elevação humana

Ele prosseguiu e ontem quando finalizou a série e cravou em perfeita abordagem teve o ápice da perseverança dos fortes.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 21/08/2016

Quando acessamos biografias de ilustres personalidades, grandes líderes mundiais e pessoas que venceram na vida, apesar dos percalços que tiveram e foram superados, certamente algumas palavras que sintetizam valores humanos maiores  se fazem presentes, entre eles: a honestidade de propósito, a resignação, a coragem, a determinação, o otimismo e a perseverança.
As Olimpíadas vão de vento em popa, pequenos incidentes não lhe apagam o  brilho, ao contrário torcemos para que fiquem só nisso, pois diante do quadro mundial dos graves atos recentes estamos no lucro.
Uma oportunidade ímpar para que o esporte demonstre seu caráter propositivo de elevação humana por tudo que o envolve, bem por isso que os jogos são milenares, escrevi dias atrás.
Cada atleta que conquistou o índice tem sua história de superação pela dificuldade que ele representa, pois disputa uma competição  mundial e só os melhores têm acesso a ela. Alguns trazem pelas suas histórias lances que tem que ser destacados como exemplo de conduta para a vida de nós.
Analisemos casos brasileiros dentre eles o de Rafaela, Ouro do Judô, uma menina que foi para o esporte pelo seu temperamento irrequieto que fazia dela uma criança, de periferia, briguenta. Foi insultada há quatro anos quando perdeu a luta, pensou em desistir e um ano depois era campeã mundial.
Poliana, medalha de Bronze na Maratona Aquática, primeira mulher da natação brasileira a ganhar uma medalha Olímpica – sofreu hipotermia em Londres quatro anos atrás, tinha medo do mar, foi difícil superá-lo. Pensou em desistir assim como Rafaela, entretanto foi campeã mundial um ano depois. Hoje a glória!
Mas o caso do ginasta Diego Hypólito é ímpar. Ele e Arthur Nori redimiram a Ginástica masculina ao ganharem Prata e Bronze, no solo. O caso do atleta Hypólito marca bem o caráter da superação, pois apesar de suas boas marcas em outras competições, nas Olimpíadas, ao término das séries, caiu de bunda no solo há 8 anos e de cara  há 4, cenas  humilhantes que fariam muitos desistirem, mas prosseguiu e em sua pátria cravou o final da série com uma saída irreparável - conquistando a tão sonhada medalha, resultado da perseverança dos fortes. Sua emoção contagiou o público e o redimiu das falhas anteriores.
Quantos são os  anônimos que passam pelas frustações da derrota e tentam uma, duas, várias vezes até conseguirem seus objetivos. Tiremos destes jogos tudo de bom que ele nos ensina; encaminhar a vida nem sempre é fácil, há que ter obstinação, perseverar nas atitudes que levam o indivíduo ao porto seguro. Pensemos nisso, analisemos os exemplos que vem do exporte, próprios aos vencedores.

domingo, 14 de agosto de 2016

Festa da baixa do BGP!

Era uma alegria só, abraços, pulos, missão cumprida de volta para casa! 

Se o dia da incorporação foi de expectativa e incertezas, o da baixa de muita alegria. Descrever aquele momento fácil, pois ele está indubitavelmente gravado na memória de todos que o viveram.  Do Batalhão da Guarda Presidencial se via ao longe a Torre de Brasília um dos pontos turísticos de maior destaque, ela está na extensão do eixo monumental, sentido norte e logo a frente a Vila Cruzeiro, residência de muitos militares.
Os reservistas de minha incorporação, 600 foram divididos em turmas de 120 e todos se reunião na frente do Batalhão a espera dos três ônibus, assim que eles surgiam na curva da Vila era uma alegria só, abraços, pulos, viva missão cumprida de volta para casa e dos braços -  dos pais, namoradas, avós e amigos. A dor da saudade, exauriu-se...é coisa do passado.
Neste momento de frenesi, observei o Capitão Cezeti com lágrimas nos olhos ao se despedir do Soldado “José Banana”. Este colega era uma figura muito popular, primeiro foi rancheiro, trabalhou na cozinha e em seguida barbeiro  da 1ª. Cia EB. Simplório, certa feita disse ao Capitão que bom que suas férias acabaram, pois até o Cabo estava sentando na sua cadeira. Evidente que isso era uma brincadeira, marca e traço dele que zoava com tudo. Admirei a atitude do Comandante e aprendi com ela. Aquele soldado o cativara.
O Capitão era grandalhão, dizia-se dele que derrubara um cavalo irrequieto num desfile com um murro na cabeça. Fato que constatei 40 anos depois com um Sargento que estava naquele desfile em conversa casual, pois trabalhava na empresa de rotarianos amigos. Ele dizia, falo e repito até três vezes, depois é no papel. Entendia isto como uma flexibilidade razoável. Em preleção final, nos incentivou para vida com palavras de estímulo fortes, incluindo nelas que alguns de nós poderíamos ser oficiais das Polícias Militares. Estas pareciam para mim  que já estava com data marcada para retorno a Brasília  em 10 de fevereiro de 1967, uma quarta feira de cinza, jamais esquecida.
Uma referência ao meu comandante de pelotão Tenente Pavan, de estatura média e lhano trato, jamais o vi com ares de nervoso e mesmo áspero com quer que seja. Seu perfil é por mim lembrado como uma pessoa que destoou e se equipara com os melhores dentre tantos militares que conheci. É bom ter o primeiro comandante assim, pois deles difícil esquecer. Sei que não está mais entre nós. Lembranças  comandante.
Domingo dia de reflexão, deixo minhas lembranças de exemplos positivos dentre aqueles que contribuíram para minha formação pessoal. Que o Senhor seja lembrado para sempre lembrado seja. Sejamos merecedores da Paz de Cristo num viver justo e solidário. Feliz dia dos pais a todos agraciados com esta dádiva – o filho!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Pelas estradas de Minas Gerais


Se era noite acordávamos, tal eram os solavancos que o ônibus dava.

As estradas no trecho de Minas, mesmo que em pista simples, tem terceira faixa e sinalização adequada de forma a não se distinguir da qualidade das paulistas.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 07/08/2016

Há exatos 50 anos atravessei o Rio Grande com destino a Brasília, repetidas vezes fiz isso, se era noite acordávamos, tal eram os solavancos que o ônibus dava ao atravessar aquela divisa entre São Paulo e Minas Gerais.
Por este caminho foram quatro anos, até que em 1987, no dia 2 de janeiro lá vou eu a um endereço que já voltei por mais de vinte vezes, a casa de meu segundo irmão em Montes Claros. São quase 800 quilômetros que àquela época eram sofríveis, sendo que este estado de coisa se repetiu até uns cinco anos atrás.
Certa vez, lá pelos anos dois mil, de volta em Pirapora já havia estourado um pneu. Ao comprar o substituto fiz uma auto reflexão  dirigida ao comerciante – estou dirigindo muito mal, nem comecei a viagem e já estourei o pneu, ao que ele respondeu: de forma alguma, conheço o trecho e estourei dois, recentemente. O carro seminovo quase estourou, entortou roda, problema na suspensão. Escrevi para a coluna do Estadão questionando quem pagaria a conta pelos danos materiais e sugeri: Itamar pergunta para o Covas como faz? Texto que foi publicado na íntegra.
Para minha alegria, na última viagem a Montes Claros as estradas estavam muito boas e recentemente estive no município de Capitólio,  paraíso  dos catanduvenses de agora. Admirei o lugar pelo visual dos Cânions e represas, mas gostei mais foi de ver os trechos de estradas de Minas Gerais nas mesmas condições das paulistas.
As estradas no trecho de Minas, mesmo que em pista simples, tem terceira faixa e sinalização adequada de forma a não se distinguir da qualidade das paulistas. Até o momento que escrevo estas linhas, o  caso mais grave comentado pela mídia nas Olimpíadas foi o equívoco  de uma guarnição que o GPS levou para favela, sendo os policiais alvejados. Há sim, inúmeros motivos de elogios, na mobilidade urbana carioca com a inauguração de equipamentos sobre trilhos e ônibus com destino exclusivo.
Estamos num momento de virada de página política  do grave estado de degradação moral pela voracidade de políticos corruptos quanto ao desmesurado assaque aos cofres públicos.
Entretanto, sejamos otimistas, o Impeachment é favas contadas; que as competições não tenham seu brilho ofuscado por nada e assim no seu ocaso se dê o fim de uma era a ser esquecida, na política nacional e que  celeremente se altere condutas, com  expurgos dos corruptos de agora, principalmente dos gestores públicos para gáudio das novas gerações. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Efeito catarse e a plena felicidade!

Quer na ira do injustiçado pelo erro da arbitragem.

O placar de 59 a 21, é o gol de placa de que necessitávamos para igualmente aos atletas olímpicos, sentirmos o efeito catarse que provoca instantes de plena felicidade.

Em tempos de Olimpíadas assistimos a toda hora cenas de choro e risos para todos os sentimentos – quer na ira do injustiçado pelo erro da arbitragem ou atitude despropositada de oponente, quer na derrota por um milésimo de segundo ou no erro jamais cometido pelo atleta inconformado. De outro lado vem a emoção de plena felicidade pelas vitórias; aquelas dos últimos momentos como a do Brasil sobre a Espanha, vice campeã olímpica de basquete e a melhor da Europa. Então ficaríamos aqui falando das benesses do esporte ao ser humano por horas a fio.
Entretanto, não podemos olvidar da profunda crise institucional provocada por líderes de pensamentos e atitudes rasteiras, incompatíveis com o exercício das elevadas funções públicas das quais foram investidos, contaminando de forma vil as relações  comerciais com o particular, empresários de todos ramos,  pela desmedida sede de poder e desmesurada ambição pela riqueza e ostentação. Alguns renegando a próprias origens no caso de Lula, de emigrante nordestino desprovido de qualquer posse, ao contrário:  retirante em pau de arara pelas precárias condições de vida em sua terra natal.
Decorreu desta e outras desastradas condutas a efervescente reação popular iniciada em 2013, contra as ações corruptivas detectadas na Operação Lava-Jato e o golpe eleitoral baixo pelas atitudes da candidata a reeleição, a Presidente Dilma que escamoteou a verdade pela manipulação dos dados econômicos, leva-nos a um desfecho ansiosamente esperado que é o definitivo impedimento, com a consumação da deposição do poder.
O placar de 59 a 21, é o gol de placa de que necessitávamos para, igualmente aos atletas olímpicos sentirmos o efeito catarse que provoca instantes de plena felicidade. Como no esporte, só vence aquele dotado de condições propícias às modalidade praticada depois de anos de disciplina e dedicação.
Que a política seja contaminada pela sanha de Rafaela que superou condições adversas e desenvolveu seus dons para alcançar o ápice esportivo, ao ganhar o ouro olímpico, bem representando sua nação!
Salve a pátria amada do Brasil! Salve os novos tempos que virão com muito trabalho e sem corrupção para gaudio  das novas gerações!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Agenda renovadora e anticorrupção!

Pois a mais  oportuna deposição seria em 2005

O povo há de continuar nas ruas com ações de cidadãos de bem a fiscalizar os três poderes, com a utilização dos meios virtuais e pela contundente força  presencial.


Votado com um resultado de 14 pró e 5 contra o impeachment de Dilma, o processo segue finalmente para o último ato, com possibilidade irreversível de acatamento. Expresso a argumentação, revendo minimamente fatos passados, pois a mais  oportuna deposição seria em 2005, se nossos líderes não fraquejassem naquele momento. Eles passaram 30 anos falando do Regime Militar, despercebidos que o país caminhava para um estado de anomia – falência da moralidade pública.
O equívoco da nefasta decisão que assisti entre mais de  mil correligionários do PSDB no Anhembi, todos ávidos pelo impedimento de Lula, que se viram profundamente frustrados,  há que ser revisto por uma agenda a partir das ruas, pois os mesmos mudarão pouco certamente do que aí está. Naquele dia fatídico, a assembleia ficou muda em clima de velório. Era o enfrentamento dele que todos queriam.
Se inoportuna uma “Constituinte Já”, face a convocação de eleição direta que tumultuaria mais ainda o processo de transição, que seja utilizado o expediente da “Constituinte Específica” para tema especial e urgentíssimo como a: Reforma Política. Este é o principal de todos. O sistema político está um balaio de gato próximo do anárquico, tendo no judiciário o suporte de tudo.
Em andamento e decorrente do  processo da  Lava-Jato, temos as propostas de alteração da legislação anticorrupção;   a reforma do sistema previdenciário e haveremos de ter - a revisão dos privilégios aos servidores públicos com seus nichos de vantagens absurdas, nos três níveis; federal, estadual e municipal, ainda bem que já começou o expurgo dos comissionados.
A ser revista, também a legislação penal adjetiva e substantiva, para dela riscar as benesses que afrontam o cidadão de bem, como exemplo as dadas aos presos em várias circunstâncias. Melhor cuidar de tudo nesta área para não sermos escravos de criminosos. É só olhar a sua volta e ver tudo cercado por grades - para concluir que nossa liberdade é relativa e está subjugada à força deles.O povo há de continuar nas ruas com ações de cidadãos de bem, a fiscalizar os três poderes, com a utilização dos meios virtuais e pela contundente força  presencial.
O exemplo do cidadão de cidadezinha do interior paulista, capaz de indignar-se é esclarecedor de nossa força cidadã. Ele  provocou a decisão judicial superior que  enxugou as câmaras. Catanduva de 17 para 11 vereadores. Algum dos leitores sentiu qualquer diferença? Certamente não. Os mesmos, aqueles que vivem da política e não para a política queriam restabelecer os mesmo 17.
Com esta evidência, concluo que o movimento Vem Pra Rua, originado em 2013, o mais legítimo de todos quantos já houve no Brasil, há que estar vigilante e atuante, pois  sanguessugas e corruptos há em toda parte, cumpre aos cidadãos de bem, expurgá-los.

Vele pelo seu voto excluindo o compadrio,  e sim àqueles  que serão leais a elevados propósitos e eficientes no exercício da função pública. Vote sempre, vá ás urnas. Escolha os melhores!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Ilhas de excelência!

Falar das olimpíadas e da estrutura montada em Curitiba pela equipe do Juiz Sérgio Moro.

Não devemos perder este momento de observar o quanto um humano devotado a um objetivo pelo desenvolvimento de seus dons, pode evoluir e melhor produzir.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 27/08/2016

O tema é desafiador, sendo o propósito falar das olimpíadas e da estrutura montada em Curitiba pela equipe do Juiz Sérgio Moro. Das Olimpíadas porque conseguir o índice olímpico é uma proeza, portanto coloca em destaque nacional o atleta que o consegue. No caso da natação brasileira, o próprio supercampeão da modalidade Cesar Cielo, não    conseguiu nesta edição.
A Vila Olímpica está ocupada em suas dependências apropriadas às mais diversas competições, em que pese contratempos dee última hora. Veremos nas equipes e individualmente, rendimento de quem treinou arduamente para alcançar o limite da excelência. Num programa esportivo recente, os repórteres comentavam a proeza do Cubano Javier Sotomayor que em 27/7/1993, em Salamanca pulou 2m45, comentavam estupefatos que a altura da rede do Volibol masculino é de 2m38, enquanto o 1º. Recorde foi de 1m46 – Nancy Vorhees dos EUA, em 20/5/1922 em Simsbury. O contraste é proposital para destacar a evolução.
Não devemos perder este momento de observar o quanto um humano devotado a um objetivo pelo desenvolvimento de seus dons pode evoluir e melhor produzir - por que ficarmos então na mesmice, patinando envolto a uma corrupção e ineficiência descabida na prestação de serviços públicos?
Com certeza, há que ser cobrado  o rendimento humano, principalmente daquele que se dispôs ao serviço público que deve estar sempre longe da conduta do “parasita ou sanguessuga”.  A era da internet, veio há mais de quatro décadas, lá no início profissionais dedicados compravam às suas expensas computadores. Tive exemplo de juíz que fez isso e melhorou muitíssimo seu rendimento.
Agora vemos o Juiz Sérgio Moro e mais  equipes de jovens promotores e procuradores do Estado, somando forças com a Polícia Federal, num sincronismo de eficiência máxima,  mostrar ao Brasil como procede quem quer verdadeiramente, bem cumprir a missão de servidor público. Certo é que ninguém muda o mundo sozinho, mas sempre poderá contribuir para que ele não piore.  
O desenvolvimento e exercício dos  dons individuais, uma postura a ser alcançada pelo homem. As olimpíadas um bom momento para observarmos até onde pode ir o esforço ordenado e dedicação máxima. Certo é - o que se  faz com dedicação, carinho e amor,  leva o indivíduo e o grupo a patamares inimagináveis. Salve os Jogos Olímpicos e a equipe  do Juiz Sérgio Moro, assim como, todos   aqueles que acreditam e colaboram para uma sociedade melhor!