Na Trincheira do Poeta

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Superação, parceira da perseverança!

Para que o esporte demonstre seu caráter propositivo de elevação humana

Ele prosseguiu e ontem quando finalizou a série e cravou em perfeita abordagem teve o ápice da perseverança dos fortes.

Publicado na íntegra no jornal O Regional de Catanduva em 21/08/2016

Quando acessamos biografias de ilustres personalidades, grandes líderes mundiais e pessoas que venceram na vida, apesar dos percalços que tiveram e foram superados, certamente algumas palavras que sintetizam valores humanos maiores  se fazem presentes, entre eles: a honestidade de propósito, a resignação, a coragem, a determinação, o otimismo e a perseverança.
As Olimpíadas vão de vento em popa, pequenos incidentes não lhe apagam o  brilho, ao contrário torcemos para que fiquem só nisso, pois diante do quadro mundial dos graves atos recentes estamos no lucro.
Uma oportunidade ímpar para que o esporte demonstre seu caráter propositivo de elevação humana por tudo que o envolve, bem por isso que os jogos são milenares, escrevi dias atrás.
Cada atleta que conquistou o índice tem sua história de superação pela dificuldade que ele representa, pois disputa uma competição  mundial e só os melhores têm acesso a ela. Alguns trazem pelas suas histórias lances que tem que ser destacados como exemplo de conduta para a vida de nós.
Analisemos casos brasileiros dentre eles o de Rafaela, Ouro do Judô, uma menina que foi para o esporte pelo seu temperamento irrequieto que fazia dela uma criança, de periferia, briguenta. Foi insultada há quatro anos quando perdeu a luta, pensou em desistir e um ano depois era campeã mundial.
Poliana, medalha de Bronze na Maratona Aquática, primeira mulher da natação brasileira a ganhar uma medalha Olímpica – sofreu hipotermia em Londres quatro anos atrás, tinha medo do mar, foi difícil superá-lo. Pensou em desistir assim como Rafaela, entretanto foi campeã mundial um ano depois. Hoje a glória!
Mas o caso do ginasta Diego Hypólito é ímpar. Ele e Arthur Nori redimiram a Ginástica masculina ao ganharem Prata e Bronze, no solo. O caso do atleta Hypólito marca bem o caráter da superação, pois apesar de suas boas marcas em outras competições, nas Olimpíadas, ao término das séries, caiu de bunda no solo há 8 anos e de cara  há 4, cenas  humilhantes que fariam muitos desistirem, mas prosseguiu e em sua pátria cravou o final da série com uma saída irreparável - conquistando a tão sonhada medalha, resultado da perseverança dos fortes. Sua emoção contagiou o público e o redimiu das falhas anteriores.
Quantos são os  anônimos que passam pelas frustações da derrota e tentam uma, duas, várias vezes até conseguirem seus objetivos. Tiremos destes jogos tudo de bom que ele nos ensina; encaminhar a vida nem sempre é fácil, há que ter obstinação, perseverar nas atitudes que levam o indivíduo ao porto seguro. Pensemos nisso, analisemos os exemplos que vem do exporte, próprios aos vencedores.

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