Pois a mais oportuna deposição seria em 2005
O povo há de continuar nas ruas com ações de cidadãos de bem a fiscalizar os três poderes, com a utilização dos meios virtuais e pela contundente força presencial.
Votado com um resultado de 14 pró
e 5 contra o impeachment de Dilma, o processo segue finalmente para o último
ato, com possibilidade irreversível de acatamento. Expresso a argumentação,
revendo minimamente fatos passados, pois a mais oportuna deposição seria em 2005, se nossos líderes não
fraquejassem naquele momento. Eles passaram 30 anos falando do Regime Militar, despercebidos
que o país caminhava para um estado de anomia – falência da moralidade pública.
O equívoco da nefasta decisão que
assisti entre mais de mil
correligionários do PSDB no Anhembi, todos ávidos pelo impedimento de Lula, que
se viram profundamente frustrados, há
que ser revisto por uma agenda a partir das ruas, pois os mesmos mudarão pouco
certamente do que aí está. Naquele dia fatídico, a assembleia ficou muda em
clima de velório. Era o enfrentamento dele que todos queriam.
Se inoportuna uma “Constituinte
Já”, face a convocação de eleição direta que tumultuaria mais ainda o processo
de transição, que seja utilizado o expediente da “Constituinte Específica” para
tema especial e urgentíssimo como a: Reforma Política. Este é o principal de
todos. O sistema político está um balaio de gato próximo do anárquico, tendo no
judiciário o suporte de tudo.
Em andamento e decorrente do processo da
Lava-Jato, temos as propostas de alteração da legislação anticorrupção; a reforma do sistema previdenciário e
haveremos de ter - a revisão dos privilégios aos servidores públicos com seus
nichos de vantagens absurdas, nos três níveis; federal, estadual e municipal, ainda
bem que já começou o expurgo dos comissionados.
A ser revista, também a
legislação penal adjetiva e substantiva, para dela riscar as benesses que
afrontam o cidadão de bem, como exemplo as dadas aos presos em várias
circunstâncias. Melhor cuidar de tudo nesta área para não sermos escravos de
criminosos. É só olhar a sua volta e ver tudo cercado por grades - para concluir
que nossa liberdade é relativa e está subjugada à força deles.O povo há de continuar nas ruas com
ações de cidadãos de bem, a fiscalizar os três poderes, com a utilização dos
meios virtuais e pela contundente força presencial.
O exemplo do cidadão de cidadezinha
do interior paulista, capaz de indignar-se é esclarecedor de nossa força cidadã.
Ele provocou a decisão judicial superior
que enxugou as câmaras. Catanduva de 17
para 11 vereadores. Algum dos leitores sentiu qualquer diferença? Certamente
não. Os mesmos, aqueles que vivem da política e não para a política queriam
restabelecer os mesmo 17.
Com esta evidência, concluo que o
movimento Vem Pra Rua, originado em 2013, o mais legítimo de todos quantos já houve
no Brasil, há que estar vigilante e atuante, pois sanguessugas e corruptos há em toda parte,
cumpre aos cidadãos de bem, expurgá-los.
Vele pelo seu voto excluindo o
compadrio, e sim àqueles que serão leais a elevados propósitos e
eficientes no exercício da função pública. Vote sempre, vá ás urnas. Escolha os
melhores!
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