Evidenciou a grave situação da que de braço entre os poderes.
Das dez propostas constantes do projeto apresentado após aprovação originariamente da população com mais de 2 milhões de assinaturas, apenas duas foram contempladas pelos congressistas.
A tônica da Sessão Temática de
Debates no Senado levada a efeito em 01/12, quinta feira apóss ser abordado o projeto de
lei sobre “Abuso de Autoridade” do qual
participou em destaque pelo judiciário o Ministro do STF e Presidente do TSE Gilmar
Mendes e o Juiz Sérgio Moro, condutor da Operação Lava Jato, evidenciou a grave
situação da queda de braço entre os poderes.
A sessão adrede designada foi
precedida pelo grave desfecho da decisão da Câmara Federal que
surpreendentemente aprovou, na calada da noite, enquanto os brasileiros e o
mundo choravam as mortes da tripulação dos brasileiros mortos pela queda da
aeronave que conduzia a delegação da Chapecoense, em território boliviano.
Das dez propostas constantes do
projeto apresentado diretamente a aprovação originariamente da população com
mais de 2 milhões de assinaturas, apenas duas foram contempladas pelos
congressistas.
Não bastasse isso, introduziram
vários dispositivos restritivos a ação das autoridades em todos níveis da magistratura,
promotores de justiça, procuradores e agentes da lei inclusive de policiais. A
reação nas redes sociais foi interpretar o ato como um passa moleque em total
falta de sintonia com a ação do povo nas ruas, consolidada desde 2013.
Nos debates evidenciou-se ser
inoportuno o momento para a decisão do tema, mesmo porque a lei 8.429/92 limita
a ação dos agentes públicos impingindo-lhes responsabilidades, pois extrapolados
os limites incidem em abuso de autoridade, razão pela qual o tema não é tão
premente assim.
O debates evidenciaram a
necessidade de cautela neste momento difícil da governabilidade, posto que a
resolução de temas importantes estão constantemente em pauta, portanto a
harmonia entre os poderes há que prevalecer. O termômetro acusa a alta
temperatura vinda das ruas, na espera evidentemente que os responsáveis por
falcatruas no exercício do cargo sejam alcançados pela justiça e a intimidação do
judiciário não interessa a ninguém.
A decisão da Câmara Federal,
certamente será repudiada neste domingo pelo povo nas ruas mais uma vez, com
reflexos aos próximos passos dos governantes que continuaram sentido a
expressão do povo participativo nos destinos da nação, conforme prescreve o
direito e dever de cidadania. Que decisões
na calada da noite, em arroubos de autodefesa não prosperaram em nenhum nível de
governo!
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