Associações e sindicatos descompromissados com o futuro
Pior do que isto são as distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade do servidor.
O olhar para o próprio umbigo evidenciado na última postagem, sobre a atuação dos lobistas e presidentes de associações e sindicatos descompromissados com o futuro e a abrangente análise das estruturas públicas quanto aos seus deveres, finalidades e objetivos mediatos do Estado que são os propósitos de suas existências, põe a pique a evolução da sociedade, com um jogo perverso do vale tudo, desde que minha agremiação saia ganhando alguma coisa.
Fossem outros os
procedimentos não teríamos o estado de coisa denunciado em reiteradas e
diversas publicações nas redes sociais de aposentadorias precoces, do
vergonhoso acúmulo delas, mordomias descabidas nos Três Poderes, como carro,
moradia, vantagens dissimuladas para driblar o teto, enfim, os políticos
mais caros do mundo e por aí vai...
Pior do que isto são as
distorções estruturais que emperram o avanço quanto ao nível de produtividade
do servidor, principalmente na educação e segurança, nesta incluindo a justiça
criminal e sistema carcerário. Na Educação o viés ideológico
contaminou as estruturas e disciplinas como Educação Moral e Cívica, Filosofia e Religião foram banidas do “curriculum”.
A última, considerando
que o Estado é laico, foi aceita sem maior resistência, entretanto a
relatividade da vida quando vista num contexto espiritual dá sentido a sua
abordagem como orientação ao indivíduo, sendo lhe permitido decidir por um
viver ético puramente ou reverenciar algum credo que o fortaleça, face as vicissitudes do dia a dia.
A relação Cidadão/Estado
era vista com o devido aprendizado da Educação Moral e Cívica, pois o homem não
é uma ilha. As relações sociais quanto aos deveres e direitos passam por uma
iniciação do indivíduo sobre suas responsabilidades, ante o coletivo.
A Filosofia volta-se ao
exercício do pensar quanto às máximas da Lógica, numa iniciação da ordenação
das ideias que despreze o "achismo" pelo aprendizado do método da
comprovação, seja o empírico ou experimental/científico pela demonstração das hipóteses decorrentes.
Certamente estas
restrições, fundamentadas no veio ideológico de desprezo ao saber, não acrescentaram
em nada, pelo contrário, provocaram um decréscimo na avaliação do aprendizado,
cuja negatividade salta aos olhos do mundo pelas avaliações, como as de Pizza
em que o Brasil vai cada dia pior.
Assim, razoável esperar
o decrescer da produção das lideranças a partir do conluio do sim aos direitos,
forjado na esperteza das associações com espírito sindical e dos partidos político, enquanto existe escancarada indiferença aos deveres quanto
a excelência na prestação dos serviços.
Não
fosse o despertar do indivíduo pelas redes sociais, nosso atraso se perpetuaria
indefinidamente, pois políticos e líderes não se constrangem com a
Ineficiência dos Seguimentos Públicos a que pertencem – ela é ao contrário –
consentida. Eles estão mais preocupados é com as vantagens pecuniárias que
auferem.
Assim, segue a carruagem
deste país gigante que agora vê um despertar, a partir de novos parâmetros que
vem das exigências das ruas das quais jamais devemos nos apartar. Sem
radicalismo que não faz parte da índole do povo brasileiro. Que a busca da
eficiência dos segmentos em questão seja o apanágio de todos os líderes
investidos em função pública, hoje e sempre!
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