Mensalão, quando não houve Impeachment por muita manobra de bastidores!
Não bastasse isso, a Câmara Federal pratica ato de descaracterização das medidas anticorrupção, propostas a partir da adesão de mais de dois milhões de brasileiros.
Quando da votação da reeleição em
1997, muitas foram as insinuações de compra de votos. De lá para cá são 19 anos
se passaram nos quais deparamos com o Mensalão,
quando não houve Impeachment por muita
manobra de bastidores que foram
denunciadas em delação premiada, somente agora, neste instituto que
milagrosamente foi editado, incrivelmente aprovado por uma plêiade de
parlamentares que hoje se veem incriminados às dúzias, na Operação Lava Jato e
tantas outras na busca de corruptos.
Na semana passada, citações de
uso de dinheiro em campanhas dos mais expressivos líderes políticos de São Paulo para verba de campanha que negam. Uma infinidade deles de
jaez menor e dois Ex-governadores do Rio de Janeiro, estão presos.
Não bastasse isso, a Câmara
Federal pratica ato de descaracterização
das medidas anticorrupção, propostas a
partir da adesão de mais de dois milhões de brasileiros, atendendo o rito da
participação direta no processo legislativo. Na calada da noite incluiu a
contrário senso, medidas com objetivo de cercear o judiciário na sua ampla
competência quanto a apuração dos atos denunciados quanto ao esclarecimento dos
crimes praticados por autoridades e servidores públicos, objeto de delações
premiadas que vão de encontro ao interesse do Estado, quando maus políticos e
servidores assacam contra o patrimônio público,
em benefício próprio.
Se desde 1997, paira no ar a
dúvida de como se vota no parlamento, se pela razão e ideal ou por
corporativismo ou pior que isso quanto é
pago. Pergunta-se – quem estará ileso
dentre a plêiade de políticos atuais com a isenção de ânimo que não esteja contaminada
pelo dispor do vil metal.
Felizmente temos as redes, felizmente
temos o povo nas ruas. Agora é ir e ir mesmo em frente depondo que não fizer
jus aos cargos que ocupam ao negar
princípios de honra do cargo contrariando direito que devam defender e pior que
isso, apropriando-se do erário público criminosamente, como tantos outros que
já estão atrás das grades.
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