Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

São tantos os citados, a quem recorrer?

Mensalão, quando não houve Impeachment  por muita manobra de bastidores!

Não bastasse isso, a Câmara Federal  pratica ato de descaracterização das medidas anticorrupção,  propostas a partir da adesão de mais de dois milhões de brasileiros.

Quando da votação da reeleição em 1997, muitas foram as insinuações de compra de votos. De lá para cá são 19 anos se passaram nos quais  deparamos com o Mensalão, quando não houve Impeachment  por muita manobra de bastidores  que foram denunciadas em delação premiada, somente agora, neste instituto que milagrosamente foi editado, incrivelmente aprovado por uma plêiade de parlamentares que hoje se veem incriminados às dúzias, na Operação Lava Jato e tantas outras na busca de corruptos.
Na semana passada, citações de uso de dinheiro em campanhas dos mais expressivos líderes políticos  de São Paulo para verba  de campanha que negam. Uma infinidade deles de jaez menor e dois Ex-governadores do Rio de Janeiro,  estão presos.
Não bastasse isso, a Câmara Federal  pratica ato de descaracterização das medidas anticorrupção,  propostas a partir da adesão de mais de dois milhões de brasileiros, atendendo o rito da participação direta no processo legislativo. Na calada da noite incluiu a contrário senso, medidas com objetivo de cercear o judiciário na sua ampla competência quanto a apuração dos atos denunciados quanto ao esclarecimento dos crimes praticados por autoridades e servidores públicos, objeto de delações premiadas que vão de encontro ao interesse do Estado, quando maus políticos e servidores  assacam contra o patrimônio público, em benefício próprio.
Se desde 1997, paira no ar a dúvida de como se vota no parlamento, se pela razão e ideal ou por corporativismo ou pior  que isso quanto é pago.  Pergunta-se – quem estará ileso dentre a plêiade de políticos atuais com a isenção de ânimo que não esteja contaminada pelo dispor do vil metal.

Felizmente temos as redes, felizmente temos o povo nas ruas. Agora é ir e ir mesmo em frente depondo que não fizer jus aos cargos que ocupam ao  negar princípios de honra do cargo contrariando direito que devam defender e pior que isso, apropriando-se do erário público criminosamente, como tantos outros que já estão atrás das grades.

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