Reeditada a pubicação, como registro do fato político, uma vez que a medida liminar não foi cumprida e no pleno do STJ foi vencida por 6 votos a 3. Portanto não foi efetivada.
Mancomunados com os governantes não vale,
isto é banditismo mesmo e todos devem ser presos nos termos e rigor da lei - os
últimos com mais rigidez ainda por traírem o juramento do cumprimento da Constituição.
“No Império Romano tivemos dois
triunviratos. Lá, entre o imperador e dois poderosos membros da corte,
nos dois casos, pouco antes de Cristo. Em terra pátria, temos as
três das principais autoridades. São tantas as falcatruas que boa
parte dos senadores e deputados não escaparam das citações, inclusive
ministros. Vejam só, até o tesoureiro de partido vencedor das últimas eleições
está preso”.
Empresto da publicação do dia 27/07/2015
parte do texto, pois tem total relação com a decisão do Ministro do STF Marco
Aurélio Mello que em sede de liminar, afastou da Presidência do Senado o Senador
Renan Calheiros, réu em ação em julgamento naquele tribunal e alvo de oito
inquéritos por acusações na Operação Lava Jato.
Era de se esperar este afastamento,
destino do réu preso o ex-deputado Eduardo Cunha, enquanto a Presidente da
República foi destituída pelo acatamento do Impeachment em 31/08/2016.
Numa atitude suicida e danosa,
inconsequentemente Renan Calheiros arvorou-se em conduta de quem de toda sorte quer reverter a
situação de acusado, atingindo os acusadores. Tirou da gaveta projeto de abuso
de autoridade e a qualquer custo queria vê-lo aprovado.
Esta queda de braço com a justiça teve
lance drástico quando na calada de uma noite trágica pela morte da delegação da
Chapecoense por queda de aeronave, desfigurou a proposta popular no projeto de
elei anticorrupção, deixando apenas dois dispositivos e inserindo outros diversos do texto inicial que incriminam juízes e promotores que Renan tentou votar em regime de urgência.
A manifestação pró
Lava Jato, já marcadas para o último domingo, ganhou força em detrimento
do Legislativo Federal, Câmara e Senado, sendo que Renan Calheiros, Réu em ação
no STF, foi alvo de representação do Procurador Geral da República que viu acatado
o pedido de afastamento dele. Antes tarde do que nunca, foi afastado da Presidência do Senado o último
dos três mandatários maior da República Federativa do Brasil: primeiro Dilma,
depois Eduardo Cunha e agora Renan Calheiros.
Novos tempos com o povo nas ruas e toda
população antenada nas redes sociais, participativa e informada dos principais
acontecimentos nos meandros da política.
Várias reformas estruturais estão sendo propostas em
todas esferas de poder. Há que se reverter as mazelas criadas nos últimos anos de poder. Por um Brasil melhor o “Triunvirato
dos Acusados” chegou ao fim! Salve a esperança de quem sempre se põe a pelejar.
Salve o povo brasileiro de muitas lutas
e glórias!
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