Na Trincheira do Poeta

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sábado, 13 de janeiro de 2018

Do Casamento a Escola de Educação Físíca

 “O único curso que quero fazer na PM é o de Educação Física”.

Fomos recebidos com carinho na Colonia de Campos de Jordão, era 16 maio ela estava, linda. Lembro-me que deixei a mensagem:  Shangrila, “ O Paraiso Terrestre” no quadro da Cantina.

Passados dois meses, retorno aos domingos com temas vivenciais, na maioria das vezes de minha biografia que chega aos  trinta anos. 
Na Academia comentava com alguns colegas: “o único curso que quero fazer na PM é o de Educação Física”. O casamento, importante na vida, não poderia omitir. Ele narrei foi na Capelania Militar “Santo Expedito” na Jorge Miranda, São Paulo, em 15 de maio de 1976. Uma apresentação especial pelo perfilar de espada no corredor a receber a noiva. Em seguida recepção simples na Sociedade Sul Rio-grandense, no interior do Pico do Jaraguá, festa simples que não houve trote, ainda bem, pois a lagoa estava lá. O Comando Geral tinha proibido. Sorte minha!
Entro a seguir no gozo  da “Gala - sete dias de folga pelas núpciais”, seguidos de trinta de férias e o fim de semana, quarenta dias para passear. Os primeiros sete um prêmio do Clube dos Oficiais da Ativa, hoje AOPM – a hospedagem era gratuita, como forma de estimular a adesão de associados, junto ao Aluno Oficial, sempre solteiro.  Fomos recebidos com carinho na Colonia de Campos de Jordão, era 16 maio ela estava, linda - flores por todo lado, as ortências se destacavam. Lembro-me que deixei a mensagem:  Shangrila, “ O Paraiso Terrestre” no quadro da Cantina, reação de recém-casados de bem com a vida. Uma passada rápida por Catanduva, em visita a alguns tios da esposa. Depois uns em Brasília, retorno muito comemorado, pois ali estudei do supletivo  até o 2º Cientifico, fundamental para entrar no Curso de Oficias em São Paulo.
Visitei os amigos policias militares, entre eles Pilicério e Camargo que foram se despedir de mim na rodoviária, quando soldado. Soube a pouco tempo que esta despedida deixou o primeiro, filho de Araraquara, atiçado a  voltar para São Paulo também, mas Vanda o segurou pelo coração no Distrito Federal.  Se amam, constituíram uma família maravilhosa e Camargo, também! Os visitei algumas outras vezes e fui visitado em Catanduva, depois de inativo. Na Capital Federal,  já adolescente nos seus quinze anos, nos divertimos muito.
Tudo era novidade, visitar os pontos turísticos, uma obrigação prazerosa, destaque para o Alvorada, o Catetinho,  a Catedral, os apóstolos à porta, uma recepção religiosa forte, a parede telefone, uma curiosidade.
Após, em Ribeirão Preto os Tios queridos João e Nica, fundamentais em minha vida, conforme já narrado, quando na adolescência, o pai e irmãos e os outros tios mais íntimos em Batatais. Nesta  andança  lá se foram quarenta dias. Ao me apresentar, soube que a inscrição para o curso que tanto queria frequentar, já passara do prazo, mas em contato com o comando de área, ainda estava lá. Mais uma vez em minha vida tive que correr atrás e por pouco não perco  mesmo o curso que tanto queria.
Meu casamento apresentou uma característica favorável em relação aos nubentes, pois tínhamos vários hábitossemelhantes,  por sermos descendentes de italianos e termos vivido no sítio até os dez anos, apesar de distantes as cidades. Assim, eram comuns algumass preferências alimentares, musicais, católicos, enfim facilitou a vida. Tivemos dois filhos, um casal. Em 1978 mudamos para o interior, passados oito anos, para a cidade dela Catanduva, onde até hoje estou. Logo mais a  frente  o Curso de Educação Física!!!
Domingo um dia de reflexão! O casamento uma consagração ao Senhor pela união de duas pessoas, conforme os sacramentos da Igreja católica. Dou graça por este momento tão esperado na vida, pelos filhos e netas. A esposa falecida as orações em agredecimento pelos  momentos juntos vividos. Saudade! A Glória ao Senhor a ela peço!

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