Os próprios moradores afirmaram que as tropas avisavam quais as áreas, quando e onde deveriam ser evitadas, pois seriam atingidos pelas bombas.
Reconheço todo ato embasado em lei, entretanto me reservo o direito de avalia-lo a partir de observações fáticas das evidências. Requeri e fui atendido que ao final da fala do Deputado Olímpio fosse por mim lidas cinco linhas do livro doado a Comissão, as quais reproduzo:
Ontém 25, Dia do Soldado, tive a oportunidade de participar
da Audiência Pública da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo, sob a presidência do Deputado, Adriano Diogo. Nela falou o além do ex-terrorista, hoje
Capitão do Eb Darcy Rodrigues que relatou passagens sobre sua atuação, prisão que já constam de relatos anteriores em jornais e internet e
do pós anistia quando por muitos anos exerceu cargo na administração pública
municipal, enfatizando atos de lisura quanto a probidade a frente das
funções. Também falaram dois jovens que pesquisaram sobre a região, sendo
apresentados fragmentos de bombas arremessadas à época. Os relatos antigos, em princípio, se
basearam em relatório do próprio Exército e os novos em pesquisas e depoimentos
exibidos em filmes. Os próprios moradores afirmaram que as tropas avisavam
quando e onde deveriam serem evitadas as áreas a serem atingidas pelas bombas.
Foram relatados atos de grilagem de terra com a acusação a
apoio de policiais militares e outros fatos negativos. Eles foram refutados pela
argumentação do Deputado Estadual Olímpio Gomes que requereu fossem também, sob
égide dos direitos humanos, abordadas as circunstâncias das mortes do Sd EB Mário
Koziel Filho, Soldado do Exército Brasileiro que servia no Quartel General do
II Exército, em São Paulo em 1968, e de
Alberto Mendes Júnior, Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em
1970.
Olímpio enalteceu o ato e a forma da condução da Audiência, porém foi
veemente ao dizer que toda participação da Polícia Militar, restringe-se a atos
de ofício quando nas disputas por posse de terra os quais são requeridos os PM por ordem judicial
e toda possível arbitrariedade são rigorosamente coibidas pela ação de comando,
uma vez denunciadas e averiguadas.
Participei, com outros oficiais coronéis e o senhor Adauto, irmão de Mendes Júnior. Ao final doei um
exemplar do livro Tributo A Um Herói, com a seguinte dedicatória: À Comissão da
Verdade. A Verdade. Boa leitura. Ex Sd PM Xavier em 8/5/70. Esta é a data dos
entreveros com os terroristas. Observo que na plateia havia muitas pessoas simples da região que
não teriam recursos para estarem ali sem apoio de terceiros.
Reconheço todo ato embasado em lei, entretanto me
reservo o direito de avaliá-lo a partir de observações fáticas das evidências.
Requeri e fui atendido que ao final da fala do Deputado Olímpio fosse por mim
lidas cinco linhas do livro doado a Comissão, as quais reproduzo:
"De líder de classe em Taguatinga a estudante dissimulado no
segundo ano do curso científico, tudo para não ser identificado, em
consequência do perigo de vida que corria por ser policial ante o fanatismo
dos comunistas tresloucados a roubar, matar, enfim praticar toda atitude que
pudesse desestabilizar psicologicamente a população com o objetivo de gerar
medo e provocar pânico."
Espero estar contribuindo para que a verdade não seja
escamoteada, unilateralmente. As futuras gerações merecem o esforço de todos, pág 23".
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