Os excessos em nome de uma nova concepção ideológica devem ter seus limites.
Antes da lei vem a cultura e a consciência cidadã. Viver sem o tacão do Estado e independente de sua benevolência é muito melhor.
A propósito das eleições o plano de governo da candidata
Marina Silva acena com propostas abrangentes, cujos comentários de especialistas são positivos. Sua
performance nas pesquisas vão de encontro com os anseios das ruas em junho de
2013 e sua expressiva votação da primeira vez que se candidatou em 2010.
A radicalização demonstrada ao longo dos últimos quatro anos
de governo é compatível com o histórico
de vida na juventude da governante e já era esperado, enquanto a verdadeira guinada na política
brasileira teria sido a proposta do II Impeachment,
em 2006 em face das falcatruas do Mensalão.
Não fosse o Ministro Joaquim Barboza acelerar os
procedimentos para que os crimes fossem julgados, todos os culpados estariam
livres e a corrupção impune.
Os excessos em nome de uma nova concepção ideológica devem ter seus limites. Neste momento do embate político, os mais diversos argumentos
expõe os equívocos das políticas
desenvolvidas.
Fico com o pensamento de que os avanços maiores não são
privilégio dos radicais, ao contrário, há muitos exemplos na humanidade de que eles
se dão pela conciliação e caminhar juntos.
Nelson Mandela é o mais recente governante a praticá-lo,
enquanto desastres fruto da ação radical são inúmeros.
Que tenhamos um resultado de eleição em que a nação seja contaminada
por valores positivos, sem radicais de direita ou esquerda, sem alianças espúrias de
forma que as pessoas se respeitem espontaneamente e não porque há leis, antes
da lei vem a cultura e a consciência cidadã. Viver sem o tacão do Estado e independente
de sua benevolência é muito melhor.
Auguro a todos um bom domingo e que após 1º. de janeiro de
2015, tenhamos muita paz e amor e menos radicais.
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