Dou o que não é meu, distribuo toda e qualquer benesse que puder.
Todos sabemos o custo do político pátrio, assim como os demais itens negativos que o coloca entre aqueles mais caros do mundo.
Infelizmente os políticos
brasileiros querem se perpetuar no poder
pelas bondades praticadas. Simples assim, não? Dou o que não é meu, distribuo
toda e qualquer benesse que puder e vou levando minha rica vida de parlamentar.
Todos vão a busca de iniciativas que os marquem por benévolas conquistas. A
parte estrutural, o pragmático, as iniciativas saneadoras de longo prazo e alcance
que fiquem para quem vier depois. Então vemos uma gama de empossados
aprovarem concessão de passagens
às suas esposas para se deslocarem à Brasília. Parlamentares de alguns partidos
recusaram e criticaram os benefícios ao que deu de ombros o Presidente da Câmara
Federal - quem não as quiserem que não usem
as passagens, isto porque o dinheiro não sai do bolso dele, certamente.
Acontece que o pacotão não pegou bem e foram revogadas as concessões. Sinal que
podemos melhorar.
Todos sabemos o custo do político
pátrio, assim como os demais itens negativos que o coloca entre aqueles mais caros do mundo. Há todo
tipo de descalabros. Trabalham pouco sob alegação de que devem estar em suas
bases, tem as mais diversas mordomias, não bastasse excesso de assessores,
Nos debates de campanha essa
situação aparecia como bandeira: desaparelhar o estado, adotar a meritocracia,
desarticular os nichos de apaniguados dos
quadros partidários que tomaram empresas para si, como ocorreu com a Petrobras.
Há de tudo um pouco, aposentadoria precoce de político é um ítem dentre aqueles que chamam
atenção.
O vai e vem das benesses com
passagens para as esposas não ficou bem para os parlamentares eleitos no pós
manifestações de junho de 2013. Há a exigência de novos comportamentos e
posturas, desprendimento no atuar. É
necessário que se passe a régua em velhos hábitos e estruturas de poder pelo
poder que nos leva a um escândalo atrás do outro.
Assumir e autorizar benefícios
descabidos está longe do que se espera da nova política e o que é pior ,o atual
presidente do legislativo tem vários mandatos no currículo. A Mesa Diretora
tornou sem efeito a autorização de passagens, para restringi-las somente a casos
excepcionais. A má utilização das passagens por familiares e assessores ficou
conhecida como a ”farra das passagens” em 2009, razão pela qual deu-se a proibição,
ora mantida. Alguém pagou mico!
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