Bandido é bandido e não pode ser governante.
Não é doação pela simpatia à causa e sim
empréstimo que se confunde com negociata vil e retorno certo.
Artigo de minha autoria publicado nesta data no jornal O Regional de Catanduva
Há
dois anos, aconteceram as manifestações de junho de 2013 e agora as de 15 de
março, estas últimas parecem mais com a Marcha da Família ocorrida em 19 de
março de 1964, pela presença dos filhos e até netos, porém a ela tinha muitas
coisas por trás, ao contrário da espontaneidade de agora. Em 1964, havia enorme
repulsa àqueles que tinham por escopo implantar o comunismo no país, via Cuba.
Passados 20 anos tivemos as Diretas Já contra regime eleitoral pelo domínio dos militares por anos a fio e toda celeuma dos confrontos entre estes e os sublevados terroristas. O tempo passou e a promessa de devolução do poder aos civis foi sendo postergada.
As manifestações do 15 março de 2015 foram diferentes das Diretas Já, pela sua espontaneidade pois agora inexistiu artistas, políticos ou outro atrativo que não seja o descontentamento. Somente na Avenida Paulista reuniu um milhão de pessoas, sendo que os protestos se espalharam pelo Brasil afora, inclusive em algumas regiões no exterior.
Elas se deram a partir de estímulos pelas redes sociais, sem a presença de caciques quaisquer - nem cantoria de artistas interessados no lobby pessoal e muito menos dos discursos dos políticos. As cores da Bandeira Nacional deram o tom, preponderando o verde e o amarelo, que representam nossas matas e riquezas, entre elas o ouro como se aprendia nas escolas, em tempos que se valorizava a ordem e o civismo.
Os manifestantes protestaram contra a ação criminosa de nossos mandatários atuais, uns condenados no Mensalão, outros sendo inseridos agora na relação do Petrolão e por tantos outros que ainda permanecem ilesos. As pessoas pediram na verdade pelo fim de um ciclo de falsos líderes e como em 2013, ninguém se atreveu a imiscuir-se na multidão. À noite, enquanto ministros de plantão falavam a nação, em São Paulo e outras cidades, ocorreu um panelaço, ninguém quis ouvir nada: era uníssono o Fora Dilma! Casualmente, estava em São Paulo e senti muita indignação, tanto à tarde, como à noite.
Ao contrário das Diretas Já, ninguém foi a Paulista para ver show artístico, ícones esportistas ou discursos de políticos, quem lá esteve representou sentimento de que as obras daqueles do palanque das Diretas Já e dos anistiados terroristas que assumiram o poder no Brasil, não foram suficientes para evitar que bandidos encastelados transformassem o país numa terra de corruptos e corruptores, como se vê na operação Lava-Jato.
Que não se confunda Velha da Corrupção com os atuais governantes corruptos condenados do Mensalão e relacionados ao STF, no Petrolão. Aquela sempre foi bem mais moderada, é difícil empatar com a turma do poder atual. Como disse Paulo Roberto da Costa: 2, 3 ou 5 milhões para caixa de campanha, não é doação pela simpatia a causa e sim empréstimo que se confunde com negociata vil e tem por objetivo o retorno certo ou seja: conluio, compadrio para perpetuação no poder e nas benesses deste.
A população não quer ser mais enganada, chega da era daqueles que se fiam no princípio:- “os fins justificam os meios quaisquer que sejam eles, mesmo que ilícitos”. Esta máxima se presta para guerra, em tempos de paz - bandido é bandido e não pode ser governante.
Passados 20 anos tivemos as Diretas Já contra regime eleitoral pelo domínio dos militares por anos a fio e toda celeuma dos confrontos entre estes e os sublevados terroristas. O tempo passou e a promessa de devolução do poder aos civis foi sendo postergada.
As manifestações do 15 março de 2015 foram diferentes das Diretas Já, pela sua espontaneidade pois agora inexistiu artistas, políticos ou outro atrativo que não seja o descontentamento. Somente na Avenida Paulista reuniu um milhão de pessoas, sendo que os protestos se espalharam pelo Brasil afora, inclusive em algumas regiões no exterior.
Elas se deram a partir de estímulos pelas redes sociais, sem a presença de caciques quaisquer - nem cantoria de artistas interessados no lobby pessoal e muito menos dos discursos dos políticos. As cores da Bandeira Nacional deram o tom, preponderando o verde e o amarelo, que representam nossas matas e riquezas, entre elas o ouro como se aprendia nas escolas, em tempos que se valorizava a ordem e o civismo.
Os manifestantes protestaram contra a ação criminosa de nossos mandatários atuais, uns condenados no Mensalão, outros sendo inseridos agora na relação do Petrolão e por tantos outros que ainda permanecem ilesos. As pessoas pediram na verdade pelo fim de um ciclo de falsos líderes e como em 2013, ninguém se atreveu a imiscuir-se na multidão. À noite, enquanto ministros de plantão falavam a nação, em São Paulo e outras cidades, ocorreu um panelaço, ninguém quis ouvir nada: era uníssono o Fora Dilma! Casualmente, estava em São Paulo e senti muita indignação, tanto à tarde, como à noite.
Ao contrário das Diretas Já, ninguém foi a Paulista para ver show artístico, ícones esportistas ou discursos de políticos, quem lá esteve representou sentimento de que as obras daqueles do palanque das Diretas Já e dos anistiados terroristas que assumiram o poder no Brasil, não foram suficientes para evitar que bandidos encastelados transformassem o país numa terra de corruptos e corruptores, como se vê na operação Lava-Jato.
Que não se confunda Velha da Corrupção com os atuais governantes corruptos condenados do Mensalão e relacionados ao STF, no Petrolão. Aquela sempre foi bem mais moderada, é difícil empatar com a turma do poder atual. Como disse Paulo Roberto da Costa: 2, 3 ou 5 milhões para caixa de campanha, não é doação pela simpatia a causa e sim empréstimo que se confunde com negociata vil e tem por objetivo o retorno certo ou seja: conluio, compadrio para perpetuação no poder e nas benesses deste.
A população não quer ser mais enganada, chega da era daqueles que se fiam no princípio:- “os fins justificam os meios quaisquer que sejam eles, mesmo que ilícitos”. Esta máxima se presta para guerra, em tempos de paz - bandido é bandido e não pode ser governante.
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