Na Trincheira do Poeta

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sábado, 7 de março de 2015

Soberania pela foice

Nesta semana,  deram o ar da graça quando mil mulheres armadas...

Consta da Carta Magna o direito de propriedade garantido, logo a seguir nos direitos individuais:  caput do artigo 5º.

O estado de beligerância do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foi cantado em verso e prosa pelo ex-Presidente da República, quando recentemente em ato do PT, na Bahia, insinuou que um exército deles poderia ir às ruas na defesa do atual governo pela iniciativa de Pedro Stábile, seu presidente.
Nesta semana,  deram o ar da graça quando mil mulheres armadas de facões, foices e outros instrumentos, invadiram o Centro de Pesquisa Futuragene Brasil, na cidade Itapetininga, onde destruíram estufas, mudas e material genético, além de pichar o local  e escrever “Soberania Alimentar”. Enquanto outros  70 deles invadiam o local de reunião na Esplanada dos Ministérios em Brasília, onde haveria a votação da decisão sobre  a utilização do eucalipto transgênico sob a alegação do prejuízo na produção de mel, sendo que os pesquisadores afirmaram que haverá produção de madeira mais rápido, utilizando-se, menos área com a plantação e por consequência mais terra para plantio de alimentos.
Veja que são complexos os argumentos sobre a questão para serem obstados a força física e de forma a violentar o direito de propriedade, com sérios danos aos empreendedores nas pesquisas, cujas mudas demorarão meses para serem formadas novamente.
A soberania é princípio fundamental  do Estado de Direito Democrático do Brasil, artigo 1º. inciso I da Constituição Federal, como também consta da Carta Magna o direito de propriedade garantido, logo a seguir nos direitos individuais:  caput do artigo 5º.
As ações impetuosas, sem o mínimo respeito aos direitos de terceiros, principalmente os de propriedades e de ir e vir, virou moda nestes 12 últimos anos. Eles, O MST e outros movimentos sociais não respeitam o direito alheio e sob qualquer pretexto, promovem baderna e dano ao patrimônio público e privado de forma a afrontar a ordem constituída com prejuízo a quem quer que seja.
Não há rejeição gratuita aos movimentos desde que tenham limite. O uso da força como meio de afronta a ordem constituída sem nenhum amaparo legal só faz prejudicar o governo que faz tempo não vem bem das pernas, o ato só depõe contra a sua própria estabilidade e o  povo já demonstrou em 2013 que está no limite da saturação.
O escândalo da Petrobras e as falsas promessas na campanha eleitoral desgataram em demasia a mandatária maior da Nação, portanto não é o melhor momento para demonstração de força, apesar de incitados como dissemos no introito desta  publicação.
Que um alvorecer de esperança surja no horizonte do Alvorada de forma a proporcionar mudança  de rumo  nas decisões de nossos mandatários para que os direitos constitucionais sejam respeitados, sem o seu  vilipêndio pela violência (sem foice) e sem falcatruas corruptíveis de bastidores, como as relacionadas no escabros caso do Petrolão.

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