Com consequente encarecimento e ineficiência da máquina pública.
É hora de uma
pressão seletiva bem definida. É constitucional - todo poder emana do povo,
artigo 1º., parágrafo único.
Ouvi a
manifestação do Presidente da Câmara Federal quando disse que priorizará o projeto
de lei que tramita na casa, sobre a redução dos ministérios de 39 para 20, em
relação a discussão do pacote anticorrupção, pois já há leis para tal assunto.
Na
campanha ficou evidente que o desaparelhamento do Estado passa pela redução de
cargos públicos. Este tema foi debatido exaustivamente pelos candidatos,
evidenciando-se que: tem assessores demais, a maioria de apaniguados partidários,
sem habilitação técnica para os cargos e funções, com consequente
encarecimento e ineficiência da máquina pública.
É do
conhecimento que os Estados Unidos tem 15 ministérios, são 24 a mais por
aqui, convenhamos é uma diferença descomunal. Além disso, eles tem 318
milhões de habitantes; extensão territorial de 9.857 Km2, por isso
mesmo se diz: “temos mais caciques do que índios”.
A indignação popular nas ruas tem várias causas - impunidade; corrupção; descompromisso com promessas de campanha quanto aos aumentos: dos preços da energia elétrica; dos combustíveis; impostos sobre a movimentação financeira e empréstimos; do desemprego; incidiu também a questão da restituição do imposto de renda abaixo da inflação; corte de benefícios sociais, explosão na valorização do dolar e outros. Com estes dados em mãos dos eleitores 6 meses atrás, bem passível que a Presidenta teria os 13% dos votos e perderia vergonhosamente a eleição.
Parte
da elite política tenta contemporizar a possibilidade do impeachment, é do
jogo. Está registrado neste blog em "Síndrome do II impeachment",
(acessar em 2 de abril de 2014). Em 2005, foi a mesma situação de hoje, ante o mensalão:
não houve declaração do impedimento que nem foi proposto, aí está o
Petrolão. Repetiram o esquema de corrupção na Petrobras “a enésima potência”,
com sucesso absoluto. A conclusão é sua cidadão, impeachment sim ou não? Se
você quiser ela deixará a presidência. Pressione o candidato em quem você votou
de vereador a senador, bata panela nas ruas de verde e amarelo pacificamente
que o seu objetivo será alcançado.
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