Na Trincheira do Poeta

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sábado, 21 de março de 2015

Redução de 39 para 20 ministérios

Com consequente encarecimento e ineficiência da máquina pública.

É hora de uma pressão seletiva bem definida. É constitucional - todo poder emana do povo, artigo 1º., parágrafo único. 


Ouvi a manifestação do Presidente da Câmara Federal quando disse que priorizará o projeto de lei que tramita na casa, sobre a redução dos ministérios de 39 para 20, em relação a discussão do pacote anticorrupção, pois já há leis para tal assunto. 
Na campanha ficou evidente que o desaparelhamento do Estado passa pela redução de cargos públicos. Este tema foi debatido exaustivamente pelos candidatos, evidenciando-se que: tem assessores demais,  a maioria de apaniguados partidários, sem habilitação técnica para  os cargos e funções, com consequente encarecimento e ineficiência da máquina pública.
É do conhecimento que os Estados Unidos  tem 15 ministérios, são 24 a mais por aqui, convenhamos  é uma diferença descomunal. Além disso, eles tem 318 milhões de habitantes; extensão territorial de 9.857  Km2,  por isso mesmo se diz: “temos mais caciques do que índios”.
Considero que o sentimento de indignação contido nas manifestações de 15 de março, deve abranger específicos e urgentes  objetivos, consoante prioridades agendadas. Quanto a diminuição de ministérios, há consenso popular nacional. É hora de uma pressão seletiva bem definida. É constitucional - todo poder emana do povo, artigo 1º., parágrafo único. Consequentemente ou faz o que o povo quer ou será alvo de sua veemente indignação e repúdio.
Há necessidade de mudanças urgentes na área da segurança pública, entre elas: a menoridade penal; a reformulação do sistema policial e judiciário penal de forma a dar eficiência ao sistema  para reverter o quadro de impunidade e  assim por fim a evidente impotência do estado ante ao crime. Ontem, no Rio de Janeiro ocorreu  o 40º. caso de bala perdida, a vitimar pessoas. Uma excrecência.
A indignação popular nas ruas tem várias causas - impunidade; corrupção; descompromisso com promessas de campanha quanto aos aumentos: dos preços da energia elétrica; dos combustíveis; impostos sobre a movimentação financeira e empréstimos;  do desemprego; incidiu também a questão da restituição do imposto de renda abaixo da inflação; corte de benefícios sociais, explosão na valorização do dolar e outros.  Com estes dados em mãos dos eleitores  6 meses atrás, bem passível que a Presidenta teria os 13% dos votos e perderia vergonhosamente a eleição. 
Parte da elite política tenta contemporizar a possibilidade do impeachment, é do jogo. Está registrado neste blog em "Síndrome do II impeachment", (acessar em 2 de abril de 2014). Em 2005, foi a mesma situação de hoje, ante o mensalão: não houve declaração do impedimento  que nem foi proposto, aí está o Petrolão. Repetiram o esquema de corrupção na Petrobras “a enésima potência”, com sucesso absoluto. A conclusão é sua cidadão, impeachment sim ou não? Se você quiser ela deixará a presidência. Pressione o candidato em quem você votou de vereador a senador, bata panela nas ruas de verde e amarelo pacificamente que o seu objetivo será alcançado.

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