Cujos efeitos refletirão no poder político central
A questão é mais dinheiro, sempre, mais ... que sai de onde? Sai do bolso das milhares de pessoas que foram às ruas.
Brasília está muito longe dos
mares por isso não podemos chamar de maremoto, o efeito será mesmo de acidente
terrestre gravíssimo, que refletirá no poder político central, não
bastasse toda crise instalada desde o 1º. dia do 2º. mandato
presidencial.
O ex-governador Cid Gomes
resolveu esculhambar a Câmara Federal ao se apresentar para desculpas aos deputados
pela afirmação de que para eles quanto
pior melhor, porque o governo em
dificuldade precisa negociar apoio, então abre-se a possibilidade do “achaque”.
Ao invés de se desculpar,
confirmou em alto e bom som o que dissera aos estudantes, daí decorreu uma
série de atos de absoluta baixaria com acusações recíprocas e exaltação dos
ânimos.
Dez minutos depois o ministro
foi demitido, sendo a repercussão altamente negativa porque é um ex-governador
do Ceará que afirmou o jogo baixo que se passa no legislativo brasileiro.
Por outro lado, parece mesmo que a
turma do planalto central perdeu a referência do bom senso. Vejam só leitores,
enquanto 2 milhões de pessoas vão às ruas sem nenhum gasto, cientes pelos meios
mediáticos disponíveis de tudo que iria acontecer, sugestões gerais de conduta. O que faz o parlamento?
A contrário senso, ele triplica a verba partidária, e alguns
dizem: é que não haverá verba de campanha de particulares que será extinta com a
reforma política. Certamente os efeitos refletirão negativamente no seio da população. Então são notícias extravagantes proporcionadas por que o “uso
do cachimbo deixou a boca torta” - a questão é mais dinheiro, sempre, mais
dinheiro que sai de onde? Sai do bolso das
milhares de pessoas que foram às ruas. Dificilmente, alguém evitará que corruptos
peguem dinheiro de terceiro para patrocínio político.
Ainda ontem, o prefeito de um munícipio carioca
foi preso com 100 mil reais de propina que exigiu da empresa contratada, cujo
proprietário o denunciou a Polícia Federal. Ele, pasmem, substitui o
antecessor que não completou o mandato pelo mesmo motivo, ambos coincidentemente
do Partido dos Trabalhadores.
A corrupção é endêmica. A "Velha" da Presidenta está assustada com os tempos atuais, antes caminhava às
escondidas, hoje está no centro das atenções em Brasília, acompanhada de velhos, moços de todas as cores, peso e altura, muitos poderosíssimos. Está difícil suportar tanta ignomínia.
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