Na Trincheira do Poeta

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sábado, 14 de março de 2015

Nova política, velhos camaradas

A evolução cultural não acontece, enquanto a política-administrativa  retrocede.

Ao invés de mostrar a condenação dos  líderes ímprobos presos, preferem expor  a esperteza daqueles que  aperfeiçoaram o método de surrupiar o patrimônio público.

Na última campanha eleitoral um fundamentos voltados à renovação de conceitos na governança do país ganhou força pelo lema da “Nova Política” defendido por uma das candidatas. Na verdade a gestão governamental é complexa, principalmente a do Brasil que é gigantesco e riquíssimo pelas propriedades naturais de que dispõe, entretanto patina uma vez que a evolução cultural não acontece, enquanto a política-administrativa retrocedeu.
Nos debates, apesar do jogo de esperteza próprio a situação, vimos escancaradas interpretações de situações que afrontam o entendimento do mediano. Falou-se muito no privilégio do capital financeiro que  explora inegavelmente  o brasileiro. Ele que poupa a 1/2 meio por cento ao mês e paga 10% no cartão de crédito e tantos outros índices econômicos absurdos, sente-se vilipendiado.
Entretanto um aspecto com crítica unânime  por todos os candidatos foi o aparelhamento do estado que consiste no abandono da meritocracia para privilegiar quadros partidários. Este é apontado em destaque como responsável pelos escândalos de corrupção que vimos nos últimos 12 anos.
Pergunta-se, como um  projeto de poder que tem entre os princípios “os fins justificam os meios” que não contempla parâmetros quanto aos  métodos para se manter, poderá ater-se a moralidade pública.  A prática do suborno, ao contrário foi institucionalizada, quem não tiver o perfil é alijado da política deles.
Quem pesquisar a história do comunismo, verá que um meio encontrado no início do século passado pelos bolchevistas foi plantar agentes nos mais diversos rincões, através das Internacionais Comunistas, foram três, para corromper as  lideranças políticas. A prática se tornou corrente: Lamarca estava de posse de uma sacola de dinheiro, não trabalhava e nem tinha renda. Há um filme enaltecendo aqueles que assaltaram o cofre do Ademar, daqui a pouco farão um sobre os assaques a Petrobrás, espero que seja para mostrar os criminosos presos, desde empresários a políticos.
O do Mensalão está atrasado. Quem o financiará? Ao invés de mostrar a condenação dos  líderes ímprobos presos, preferem expor  a esperteza daqueles que  aperfeiçoaram o método de surrupiar o patrimônio público. Os líderes comunistas de outrora ficariam extasiados se assistissem – Lula o  Filho do Brasil.
Uma Nova Política é devida e esperada. Após junho de 2013, se pudessem a promoveriam  a toque de caixa. É necessário que subamos nas abóbodas do Congresso Nacional novamente e de lá façamos um limpa neste ideário do vale tudo. Há que se rever a concepção política dos líderes atuais para repor o Brasil nos trilhos, com uma reforma profunda na politica.
O tema é complexo, mas em síntese diria que a honestidade por ideal e  a transparência como apanágio dele, praticadas pelos duzentos milhões de habitantes, a começar dos políticos seria a atitude individual ideal para resolver de imediato a questão da devassidão no Brasil.
Nova política, velhos Camaradas, um título por demais apropriado. Desde o ano de  1917 as malas compram  consciências de pusilânimes humanos, mundo afora. Abaixo “a foice e o martelo” e os seus corruptíveis e  arbitrários ensinamentos. O Brasil jamais vestiu vermelho, cor que  não compõe as da Bandeira Nacional!

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