A evolução cultural não acontece, enquanto a política-administrativa retrocede.
Ao invés de mostrar a condenação dos líderes ímprobos presos, preferem expor a esperteza daqueles que aperfeiçoaram o método de surrupiar o patrimônio público.
Na última campanha eleitoral um fundamentos voltados à renovação de conceitos na governança do país ganhou
força pelo lema da “Nova Política” defendido por uma das candidatas. Na verdade
a gestão governamental é complexa, principalmente a do Brasil que é gigantesco e
riquíssimo pelas propriedades naturais de que dispõe, entretanto patina uma vez
que a evolução cultural não acontece, enquanto a política-administrativa
retrocedeu.
Nos debates, apesar do jogo de
esperteza próprio a situação, vimos escancaradas interpretações de situações que
afrontam o entendimento do mediano. Falou-se muito no privilégio do capital
financeiro que explora inegavelmente o brasileiro. Ele que poupa a 1/2 meio por cento
ao mês e paga 10% no cartão de crédito e tantos outros índices econômicos absurdos, sente-se
vilipendiado.
Entretanto um aspecto com crítica unânime por todos os candidatos foi
o aparelhamento do estado que consiste no abandono da meritocracia para
privilegiar quadros partidários. Este é apontado em destaque como responsável pelos
escândalos de corrupção que vimos nos últimos 12 anos.
Pergunta-se, como um projeto de poder que tem entre os princípios “os
fins justificam os meios” que não contempla parâmetros quanto aos métodos para se manter, poderá ater-se a
moralidade pública. A prática do suborno, ao contrário foi institucionalizada, quem não tiver o perfil é alijado da política deles.
Quem pesquisar a história do comunismo,
verá que um meio encontrado no início do século passado pelos bolchevistas foi
plantar agentes nos mais diversos rincões, através das Internacionais Comunistas,
foram três, para corromper as lideranças
políticas. A prática se tornou corrente: Lamarca estava de posse de uma sacola de dinheiro,
não trabalhava e nem tinha renda. Há um filme enaltecendo aqueles que
assaltaram o cofre do Ademar, daqui a pouco farão um sobre os assaques a
Petrobrás, espero que seja para mostrar os criminosos presos, desde empresários
a políticos.
O do Mensalão está atrasado. Quem
o financiará? Ao invés de mostrar a condenação dos líderes ímprobos presos, preferem expor a esperteza daqueles que aperfeiçoaram o
método de surrupiar o patrimônio público. Os líderes comunistas de outrora
ficariam extasiados se assistissem – Lula o Filho do Brasil.
Uma Nova Política é devida e esperada.
Após junho de 2013, se pudessem a promoveriam a toque de caixa. É necessário que subamos nas
abóbodas do Congresso Nacional novamente e de lá façamos um limpa neste ideário
do vale tudo. Há que se rever a concepção política dos líderes atuais para
repor o Brasil nos trilhos, com uma reforma profunda na politica.
O tema é complexo, mas em síntese
diria que a honestidade por ideal e a
transparência como apanágio dele, praticadas pelos duzentos milhões de
habitantes, a começar dos políticos seria a atitude individual ideal para
resolver de imediato a questão da devassidão no Brasil.
Nova política, velhos Camaradas,
um título por demais apropriado. Desde o ano de 1917 as malas compram consciências de pusilânimes humanos, mundo
afora. Abaixo “a foice e o martelo” e os seus corruptíveis e arbitrários ensinamentos. O Brasil jamais
vestiu vermelho, cor que não
compõe as da Bandeira Nacional!
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