Bem possível que não fosse para o seminário.
Fosse mais forte e dotado de energias plenas, jamais teria me afastado do verdadeiro e puro amor por nada, em tudo que fiz ao longo dessa existência.
Fecho esta etapa de vida até os doze anos, quando segui
para o seminário da Congregação Nossa Senhora do Sião em São Sebastião do Paraiso. Sendo estudar tudo que eu queria!
Com muito esforço e dedicação, apoio da
professora, cheguei a 1959, em estado de contrição pelas perdas da avó e
mãe.
Bem possível que não fosse para o
seminário, sem o desaparecimento da genitora. Também não teria ido, não fosse o
beneplácito da Senhora Terezinha com a doação de lindo enxoval com os ternos:
caqui e o de casemira e tudo de
primeira, sendo certo que o convite foi feito a minha mãe que acompanhava na igreja. Devo isso a ela. Também
não teria permanecido no seminário se o Pe. Chaves não tivesse quebrado a regra
de só entrar com a 4a. série do primário concluída. Entrei apenas com a terceira, sob o compromisso de esforçar-me para acompanhar a admissão, o que fiz
com êxito. Depois destas coincidências, restou-me ter fé por toda a
vida de que ela seria boa, melhor impossível.
Fosse mais forte e dotado de energias plenas,
jamais teria me afastado do verdadeiro e puro amor por nada em tudo que fiz ao
longo dessa existência, porém mesmo com as imperfeições humanas não fui tão
limitado que não o praticasse através dos traços marcantes de minha
personalidade e dos dons a mim atribuídos, consoantes princípios espirituais nos
quais acredito e sou devoto, renovando-os periodicamente. Em que pese possa não
parecer e menos ainda de que sejam
motivos de aparecer.
São condutas naturais de minha vida na busca da felicidade para poder compartilha-la naturalmente no seio da família e nas comunidades e ambientes com os quais interajo. Do seminário falarei em outra ocasião, capítulo que pretendo inaugurar sobre a adolescência.
São condutas naturais de minha vida na busca da felicidade para poder compartilha-la naturalmente no seio da família e nas comunidades e ambientes com os quais interajo. Do seminário falarei em outra ocasião, capítulo que pretendo inaugurar sobre a adolescência.
Nestes últimos meses, passei aos
leitores nuances do meu viver que certamente moldaram-me quanto ao amor a vida
de forma a compartilhar com o próximo sempre o melhor de mim, assim como
cumprir o que fosse de minha competência no limite que bem pudesse, conforme o
aprendizado no dever que estivesse incumbido.
Lá, se foi minha infância cronológica
que renasce a cada alvorecer a
relembrar-me que o dom da vida é magnífico e viver é uma arte simples. Basta
que pratiquemos o amor abundante, o qual transbordará de nossos corações de forma
contagiante. A felicidade não é mensurável, porém ilimitada e proporcional ao
amor a si mesmo e ao próximo que praticares. Se tens dúvida disso, eu
não!
Domingo dia de amenidades e louvor ao
Senhor que para sempre há de ser louvado. Sejamos dignos das promessas de Cristo,
num viver justo e solidário!
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