Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Muro da vergonha nacional II

A Esplanada dos Ministérios recebe a mesma estrutura metálica

Tanto fizeram os políticos brasileiros detentores do poder há 13 anos que conseguiram jogar  brasileiro contra brasileiro.

O Papa João Paulo II (Karol Josef Wojtyła)   e Gorbachev Presidente da União Soviética foram os principais líderes da recondução da harmonia entre os alemães ocidentais e orientais separados desde o término da Sengunda Guerra Mundial por um extenso muro guardado por militares arrmados prontos para atirarem em quem ousasse transpô-lo.
Há pelos paises afora vários muros. A muralha da China, guindada a sétima maravilha do mundo, a mais famosa destes obstáculos físicos, hoje apenas decorativa. 
Trump em campanha para presidente dos Estados Unidos da América diz enfaticamente que construirá um muro em toda divisa com o México e proibirá a imigragação de mexicanos, suas propostas extravagantes estão dando trabalho aos oponentes, então a concluir que os muros sempre estarão em evidência na separação de humanos com fator de contenção.
No Oriente Médio eles proliferam, numa guerra sem fronteiras que somente estas barreiras dificultam as infiltrações dos vizinhos inimigos.
No Sete de etembro de 2015, consignei em Muro da Vergonha Nacional, os obstáculos colocados no Eixo Monumental de Brasília para afastar os populares das autoridades, especialmente de Dilma, a Presidente com altíssima taxa de rejeição popular.
Agora da mesma forma, a Esplanada dos Ministérios recebe a mesma estrutura metálica para dividir os brasileiros manifestamtes no próximo domingo quando da votação do Impeachment.
Tanto fizeram os políticos brasileiros detentores do poder há 13 anos que conseguiram jogar  brasileiro contra brasileiro ao ponto de necessitar de obstáculo físicos para separá-los. Enquanto nas arenas sem grades as torcidas de modo educado não invadem o campo, mesmo em derrota da Seleção Brasileira,  na politica, ante o estado de manipulação dos cidadãos é possível que haja exasperação de ânimo perigosa, suscetível mesmo de fato incontrolável. 
Prevenir é louvável   sob o prisma da seguranca, mas de se repudiar o nível de beligerância de alguns grupos patrocinados com o dinheiro do contribuinte, via governo federal.
A Esplanada que pisei como Guarda do Exército em 1966,  não é a mesma com grades, sim ela  está horrível.  Um espaço para o congrassamento cívico foi preparado para receber grupos que não se suportam. Que ao final da votação, decretadada a vitória pró-impeachment a cerca possa ser desfeita para um abraço de todos, rumo a verdadeira democracia brasileira, sem roubalheira doravante, preferencialmente. 
Abaixo mais uma investida bolivariana nas Américas de grupos com tendências ditadoriais, travestidos de democratas. Viva o Brasil -   de todas as cores! Viva a verdadeira democracia!

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