Este estado de coisas é desestimulante.
Aquela que brote dos nichos de privilégios pela renuncia deles, terá certamente efeito tsunami nas ondas das redes sociais. Aí sim, possivelmente conseguiremos atuar ao nível do subconsciente a atingir as próprias gangs; aos drogados e degredados míseros e de colarinho branco, também.
Há alguns dias atrás, escrevi
sobre os nichos de privilégios. Eles estão por toda parte, sendo noticiado
exaustivamente. Eliana Calmon disse com todas as letras: “é doloroso para um juiz enfrentar um processo
tão político. Você aprende que um magistrado deve ficar afastado da política,
mas na hora H tem de passar a cuia entre os políticos pedindo uma indicação”. Pág 18 de 12/09/2012-Veja. Referiu-se
aqui a ascensão aos tribunais. Joaquim Barbosa por sua vez desfiou a teia do
jogo de interesses entre as partes envolvidas nos processos e não eximiu
ninguém, quanto às manobras em total conluio.
Desta forma leitores, a
Constituição Cidadã oriunda de um lastro contaminado pela filosofia comunista,
em que pese seu núcleo e vertente principal, traçar conceitualmente os princípios
democráticos; nestes 26 anos propiciou uma legislação infraconstitucional e
evoluir político institucional anárquico de forma a contemplar condições
propícias ao desenvolvimento de uma sensação de anomia (descrença nas leis e valores)
de tal de forma que a corrupção entre
servidores e elite dominante passasse desapercebida, pois desenvolveu-se um
conceito de que todos são corruptos.
Este estado de coisas é desestimulante, quanto às possibilidades que o desenvolvimento econômico propicie às novas gerações. As melhorias devem
chegar aos mais remotos rincões da pátria e não chamarmos de evoluir ao simples
fato de dar um prato de comida. Entendemos de progresso individual, uma mudança de
atitude que contamine.
Aquela que brote dos nichos de privilégios pela renuncia deles, terá certamente efeito tsunami nas ondas das redes sociais. Aí sim, possivelmente conseguiremos atuar ao nível do subconsciente a atingir as próprias gangs; aos drogados e degredados míseros e os de colarinho branco, também.
Aquela que brote dos nichos de privilégios pela renuncia deles, terá certamente efeito tsunami nas ondas das redes sociais. Aí sim, possivelmente conseguiremos atuar ao nível do subconsciente a atingir as próprias gangs; aos drogados e degredados míseros e os de colarinho branco, também.
Se não os atingir pelo efeito
psicológico, os atingirá no social porque a riqueza da nação está sendo
surrupiada e dividida por uma parafernália de políticos sem nenhum escrúpulo,
autoridades públicas e empresários que confundem apoio político, com a compra de
consciência de todos, generalizadamente, inclusive na hora da obra e do voto também, o que é pior.
Recobrar é preciso. Revolvam-se
os valores, mude-se o “modus operandi”. Copie-se as profissões que não param,
elas fazem a nossa riqueza. O Estado deve fazer a sua parte. Os marginais não
fazem expediente, agem a todo instante. Os hospitais; as cortes de justiça, a polícia
nunca parou. Todas as autoridades devem ter plantões e estarem ao lado dos
munícipes, ininterruptamente.
O estado de prontidão de todo
servidor público, deve vir de uma atitude individual proativa de quem optou viver
para servir e não se servir: honestidade, transparência, resignação e tantas
outros procedimentos virtuosos que as
leis lhes obrigam, mas que hoje vemos muitos estão na vala comum da corrupção, quando não da injustificada ineficiência.Tempos
malfadados a injustiças generalizadas, infelizmente.
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