O infausto acontecimento provocou um turbilhão de reações no emotivo latino.
Neste momento de tristeza mesmo pela forma como vem sendo conduzida a nação, resta-nos buscar forças para um questionamento jamais visto da prestação do serviço público no Brasil, iniciando-se pela atuação dos políticos, sem o menor espaço para a prática da corrupção e inépcia nos atos de responsabilidade funcional.
Desde a fatídica quarta-feira de
13 de agosto do corrente ano, um turbilhão de emoções tomou conta da sociedade
brasileira, formada ainda por uma maioria de pessoas humildes e necessitadas. A plástica ilusória da benevolente riqueza natural, esconde uma triste realidade em que a falsa contemplação de muitos, proposital ou não, sempre tirou razões, para uma super avaliação da realidade nacional, explorada pela liderança atual, a seu bel prazer como projeto
de poder.
Líder de sucesso, numa região
onde o partido da situação e vencedor da eleição, mantém a hegemonia de longa data. Qualificado
quanto a estirpe política, pois que neto de reconhecido revolucionário, como
gosta de ser chamado quem resistiu ao
governo militar. O extinto carregava consigo respaldo para agregar a oposição e
os anseios daqueles que de branco proporcionaram dias de glória cidadã, nas
ruas da pátria amada do Brasil, em junho de 2013.
O infausto acontecimento provocou
um turbilhão de reações no emotivo latino, nos mais remotos rincões do país. Na
rabeira dele, a sucessora foi elevada aos píncaros do reconhecimento de sua
tenaz e dissidente militância e foi assim que por uns dias Marina Silva se viu presidente
pelas pesquisas que a colocava como imbatível contendora.
A onda se desfez quando foi
colocada sob fogo cruzado da polarização PT x PSDB. De um lado toda munição
ante a ameaça do confronto intestino com dissidente que obtivera 22 milhões de
votos, em 2010 e de outro pela exposição ao ridículo de não ir para o 2º. Turno.
Restou ao final os dois
adversários dos últimos 20 anos e o resultado foi o que os defensores das mudanças
não esperavam. Não adianta agora discurso de autoconsolo. Foi uma derrota inexplicável
ante ao desserviço que os argumentos dos debates assistidos expuseram. Índices baixíssimos
em todas as áreas da administração pública, somados a desmedida corrupção. Mais
uma vez não houve nas oposições líder que provocasse reações a catalisar
sentimento, a contagiar o povo de forma
a sepultar esta etapa do pensar político pátrio.
Neste momento de tristeza mesmo pela forma com vem sendo conduzida a nação, resta-nos buscar forças para um questionamento jamais visto da prestação do serviço público no Brasil, iniciando-se
pela atuação dos políticos, sem o menor espaço para a prática da corrupção e
inépcia nos atos de responsabilidade funcional.
A ressaca fica por conta das
mentiras dos debates de quem agora dá início a práticas das quais acusava seus
adversários de que aumentariam: os juros; a energia; os combustíveis, os impostos....Ela
fica também pela mesmice da ideologia
anárquica que tantos males produz ao indivíduo brasileiro, desprovido de pensamento
filosófico-ético, onde inexiste a mínima lógica no viver. Estes dados são constatados pelas
notícias policiais, com números estarrecedores de mortes violentas, no
analfabetismo de mais de 11 milhões de brasileiros e tantos outros índices negativos, inclusive e pior o da
corrupção envolvendo os governantes. Há que se melhorar isso, responsabilidade
de todo cidadão, principalmente dos 51 milhões de dissidentes dos vencedores. Com aqueles que estão contente com a situação que estamos vivendo, não podemos contar.
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