Na Trincheira do Poeta

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terça-feira, 5 de julho de 2016

Licenciosidade desmedida - reedição

Este estado de coisas é desestimulante.

Aquela que  brote dos nichos de privilégios pela  renuncia deles, terá certamente efeito  tsunami nas ondas das redes sociais. Aí sim, possivelmente conseguiremos atuar ao nível do subconsciente a atingir as próprias gangs; aos drogados e degredados míseros e de colarinho branco, também.

Há alguns dias atrás, escrevi sobre os nichos de privilégios. Eles estão por toda parte, sendo noticiado exaustivamente. Eliana Calmon disse com todas as letras:  “é doloroso para um juiz enfrentar um processo tão político. Você aprende que um magistrado deve ficar afastado da política, mas na hora H tem de passar a cuia entre os políticos pedindo  uma indicação”. Pág 18 de 12/09/2012-Veja. Referiu-se aqui a ascensão aos tribunais. Joaquim Barbosa por sua vez desfiou a teia do jogo de interesses entre as partes envolvidas nos processos e não eximiu ninguém, quanto às manobras em total conluio.
Desta forma leitores, a Constituição Cidadã oriunda de um lastro contaminado pela filosofia comunista, em que pese seu núcleo e vertente principal, traçar conceitualmente os princípios democráticos; nestes 26 anos propiciou uma legislação infraconstitucional e evoluir político institucional anárquico de forma a contemplar condições propícias ao desenvolvimento de uma sensação de anomia (descrença nas leis e valores) de tal  de forma que a corrupção entre servidores e elite dominante passasse desapercebida, pois desenvolveu-se um conceito de que todos são corruptos.
Este estado de coisas é desestimulante, quanto às possibilidades que o desenvolvimento econômico propicie às novas gerações. As melhorias  devem chegar aos mais remotos rincões da pátria e não chamarmos de evoluir ao simples fato de dar um prato de comida. Entendemos de progresso individual, uma mudança de atitude que contamine. 
Aquela que  brote dos nichos de privilégios pela  renuncia deles, terá certamente efeito  tsunami nas ondas das redes sociais. Aí sim, possivelmente conseguiremos atuar ao nível do subconsciente a atingir as próprias gangs; aos drogados e degredados míseros e os de colarinho branco, também.
Se não os atingir pelo efeito psicológico, os atingirá no social porque a riqueza da nação está sendo surrupiada e dividida por uma parafernália de políticos sem nenhum escrúpulo, autoridades públicas e empresários que confundem apoio político, com a compra de consciência de todos, generalizadamente, inclusive na hora da obra e do voto também, o que é pior.
Recobrar é preciso. Revolvam-se os valores, mude-se o “modus operandi”. Copie-se as profissões que não param, elas fazem a nossa riqueza. O Estado deve fazer a sua parte. Os marginais não fazem expediente, agem a todo instante. Os hospitais; as cortes de justiça, a polícia nunca parou. Todas as autoridades devem ter plantões e estarem ao lado dos munícipes, ininterruptamente.
O estado de prontidão de todo servidor público, deve vir de uma atitude individual proativa de quem optou viver para servir e não se servir: honestidade, transparência, resignação e tantas outros  procedimentos virtuosos que as leis lhes obrigam, mas que hoje vemos muitos estão na vala comum da corrupção, quando não da injustificada ineficiência.Tempos malfadados a injustiças generalizadas, infelizmente.

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