A prisão do humano é aviltante em qualquer situação.
Envolveu 300 políticos e expos o montante de R$ 55.000.000,00 (cincoeta e cinco milhões de reais), a verba da propina, portanto muitos ainda vão cair nesta arapuca a capturar políticos corruptos.
Artigo publicado na íntegra pelo jornal "O Regional" no dia 5 de junho de 2016
Artigo publicado na íntegra pelo jornal "O Regional" no dia 5 de junho de 2016
Com certeza todos os empresários
presos jamais imaginaram estar um dia às pencas, atrás das grades. A prisão do
humano é aviltante em qualquer situação, imagine para eles que dispõe
de riqueza, são líderes em suas empresas, pessoas bem sucedidas, mesmo assim
foram presos.
Esta situação é fruto de um
esquema proposto pelo poder público nos últimos anos, que não só aparelhou o
estado de apaniguados incompetentes, através dos comissionados, como investiu
num esquema corrupto junto aos empresários para captação de recursos com a
finalidade de custear campanhas políticas. Nelas o argumento mais forte foi a
propina de forma que, o vil metal corresse solto na compra indireta de votos
pela corrupção das lideranças para apoiar quem mais dinheiro desse.
Eles, os empresários foram os primeiros a ir para a prisão, em razão do foro privilegiado, agora chegou a vez dos políticos. Recém-empossados Romero Jucá do Ministério do Planejamento foi o
primeiro e Fabiano Silveira do Ministério da Transparência o segundo. Renan
Calheiros Presidente do Senado está atolado até o pescoço.
Recentemente o Procurador Geral
de República pediu o indiciamento de 31 pessoas, dentre elas vários
parlamentares das duas casas legislativas, as mais proeminentes delas Lula e os
ministros Ricardo Berzoini, Edinho Silva
e Jaques Wagner. A hora dos políticos chegou.
O Empresário Marcelo Odebrecht em
recente delação premiada convalidada pela justiça, envolveu mais de 300
políticos e expos o montante de R$ 55.000.000,00 (cincoeta e cinco milhões
de reais), a verba da propina, portanto muitos ainda vão cair nesta arapuca a capturar políticos
corruptos.
Face a proliferação desta conduta
odiosa que provocou um estado de coisas irremediáveis, surge uma corrente
defendendo que deve haver uma Constituinte Específica para assuntos mais graves
como a reforma política e a previdenciária, porque entendem que os políticos
que aí estão não aprovariam qualquer mudança temerária aos seu direitos.
Certo é que a população nas ruas
expressou que precisamos de reformas para termos menos: políticos, partidos,
comissionados, mordomias e corrupção. Os políticos que aí estão são
interessados de forma particular nos temas, daí estarem sob suspeição quanto a eles.
Certamente o efeito dominó
derrubará pedrinha por pedrinha que não se enquadrar no perfil desejado,
principalmente aqueles que se envolveram em corrupção. Assim espera o povo num regime democrático – "ele que
é seu soberano maior”.
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