Ali, distante da família, esperançoso...
Agradeço-lhe Ivanir! Você me faz muitíssimo feliz.
Quanto aos devaneios, pode parecer contraditório dada a natureza da atividade desenvolvida no Palácio do Planalto, local onde dei todas as minhas guardas no Exército. Ali, distante da família, esperançoso e envolvido positivamente no projeto de servir a Pátria, como ponto de partida para uma nova situação da vida.
Agradeço-lhe Ivanir! Você me faz muitíssimo feliz.
Quanto aos devaneios, pode parecer contraditório dada a natureza da atividade desenvolvida no Palácio do Planalto, local onde dei todas as minhas guardas no Exército. Ali, distante da família, esperançoso e envolvido positivamente no projeto de servir a Pátria, como ponto de partida para uma nova situação da vida.
Ouvia-se no rádio do aposento de funcionários palacianos, num dos postos, pontualmente às 22h as poesias de J. G. de Geraldo Jorge, por ele
declamadas, um deleite.
O
pensamento ia longe, o futuro incerto, o sentinela, só o primeiro passo. Folheei páginas e nenhuma se adequava ao
pretendido, eis que deparo com: "Noiva".
Faço dessa uma deferência a minha esposa – ela que
superou o imaginado naquelas noites, quando no acalento dos poemas, a quem amar um dia. Agradeço-lhe Ivanir! Você me faz muitíssimo feliz. Num brinde a ela e a família que
constituímos, transcrevo os singelos
versos.
Antes, o nosso
agradecimento por todas as graças recebidas em nossas vidas. No domingo
uma reflexão especial quando elevamos nossos pensamentos e nos colocamos
humildemente ante os desígnios do Senhor. Com todos que acessam esta página
compartilhamos nossas orações. Que o Senhor para sempre seja louvado! Amém
“Noiva”
Ei-la toda
de branco. Aos pés, o imenso véu
Como floco
de espuma, espalhado no chão...
No ar,
dentro do olhar, cabe inteirinho um céu,
E leva um
céu maior dentro do coração...
Nos
lábios... Ah! Nos lábios o sabor do mel,
E uma
carícia em flor se entreabre em cada mão,
- e que
tremor no braço, ao deixar no papel
O nome
dela, o dele...os dois desde então...
Quem lhe
falou da vida? A vida é um sonho, a vida
é esse
caminho azul, esse estranho embaraço
de
sentir-se ao seu lado amada e protegida.
Aos seus
pés, como nuvem branca, o imenso véu...
Quem dirá,
que ao seguir apoiada ao seu braço
Não pensa
que caminha em direção ao céu? ...
(Poema
de JG de Araujo Jorge
extraído do livro “AMO !” 1ª. edição 1938)
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