Este filme já vimos em 2005.
Quem decide isso na verdade é o povo nas ruas e já foi dada mostra de total rejeição a Presidente. Antes tarde do que nunca!
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Este filme já vimos em 2005. No
meu caso fui testemunha presente do recuo das lideranças quando o candidato a
Presidente disse que a via eleitoral era a mais viável ante todos desmandos do Mensalão.
Próximo das eleições, deu-se a ação dos aloprados e mesmo assim o Presidente da República passou ileso mais um mandato. Foi ou não foi
crime aquele monte de dinheiro exposto às vésperas da eleição ou o candidato
não tem responsabilidade sobre o que faz seus assessores. Perderam as eleições
de 2006, 2010, 2014 e aí está a sociedade brasileira de cócoras ante a ação
criminosa disseminada por uma geração de políticos forjados sob a égide do
anarquismo e do comunismo.
O que se constata hoje, sobre os
desmandos na política brasileira gira o mundo a nos envergonhar. Antes da Copa
uma revista francesa publicou 10 motivos para não vir ao Brasil, todos
procedentes e graves. Pelo resultado,
nem mesmo os brasileiros tiveram motivos para assistir aquele evento,
não bastasse as goleadas sofridas, ainda
houve uma choradeira geral dos jogadores. Certamente, não lhes passaram o conceito de estoicismo.
Coloco uma pitada de constatação
pessoal neste texto por experiência pessoal desagradável. Ao fazer uma última compra de lembrancinhas em Veneza, bem no centro
velho, o dono da banca ao descobrir minha nacionalidade, disse-me: meu irmão em São Paulo, foi assaltado ontem,
apontaram-lhe um revolver, não teve o que fazer. Há muita violência no Brasil não é mesmo – ele
deixou de ir para o Nordeste pelas informações sobre excessiva criminalidade
naquela região. É isto que temos para ouvir, horrível coincidência.
Então, estes novos escândalos; a
evolução patrimonial injustificável de várias autoridades depõe contra a classe
política. As recentes condenações e as constatações do Petrolão e Zelotes,
indicam que muita coisa não vai bem. O povo ordeiramente nas ruas e nas
pesquisas já demonstrou que não tem dúvida do que quer.
As mentiras da campanha desautorizam a mandatária maior de continuar. Ela
fez exatamente o que disse que os opositores fariam e pior do que isso - iludiu
os incautos mercê de medidas popularescas eleiçoeiras que está custando caro a
todos os brasileiros, principalmente no primeiro semestre do ano eleitoral.
Em 2006, os aloprados praticaram
crime, às vésperas das eleições; eram de
confiança do candidato vencedor e nada aconteceu; agora mais um tesoureiro do partido líder da situação
é preso pela prática de sucessivos atos de corrupção e temos que suportar isso, até quando?
Implora-se que não repitam a conduta de 2005. Quem
decide isso na verdade é o povo nas ruas e já foi dada mostra de total rejeição
a Presidente. Antes tarde do que nunca!
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