Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Vendaval no Planalto Central

Afirmaria com propriedade que são “folhas ao vento”.

Circula um rol de 30 constatações de equívocos, devassidão pelas mordomias e desídia de servidores públicos, assim como da ineficiência na prestação de serviços à população, não bastasse a maior carga tributária do mundo. Não conseguir discordar de nenhuma.


As voltas que a política dá mais parece mesmo rodamoinhos violentos, às vezes furacões, como os casos da mais deslavada corrupção como: o Mensalão, o Petrolão e mais recente o Zelotes. Chega a casa do bilhão de reais  que foram para o ralo  fétido onde circulam os ímprobos políticos que passa da centena de envolvidos. Uma vergonha.
Tivesse a incumbência de forjar uma imagem que  caracterizasse as lideranças maiores da república hoje: afirmaria com propriedade que são “folhas ao vento” é isso mesmo. Caricaturas da incompetência quando não de corruptos. No momento vivido são impulsionados em todas as direções, não há harmonização em seu esvoaçar. Não são palpáveis e ninguém é capaz de afirmar para que prestam, ante os desmandos a afrontar a população brasileira. Flutuam simplesmente no gozo de mordomias e privilégios.
O  executivo e legislativo se veem em encontros e desencontros -  o  Ministro da Fazenda passa 7 horas falando para quem está com ânimo de não atende-lo; por recente noticia foi  retirado da geladeira o Vice-Presidente da República para destaca-lo como articulador político. Será que ele tem motivação para isso,  ante a tanto desgoverno ou tem planos mais ousados?
Ao imaginarmos com que idealismo foi construída  a capital federal e vermos os desacertos de hoje, inevitável a tristeza cidadã, compensada especialmente pelas pessoas nas ruas, vestindo as cores da Bandeira Nacional, para em autênticas reivindicações pedir mudanças, desde 2013, em vibrante atitude cívica-política de protestar.
Circula um rol de 30 constatações de equívocos, devassidão pelas mordomias e desídia de servidores públicos, assim como da ineficiência na prestação de serviços a população, não bastasse a maior carga tributária do mundo. Não consegui discordar de nenhuma.
A energia nos passos determinados e o clamor das vozes que pedem uníssonas  uma nova ordem, valores e costumes, consubstanciada em mudanças ao que temos nas estruturas e ritos das instâncias formais do poder, desde o município a federação.
Domingo o povo nas ruas vai alimentar o ânimo daqueles que querem um Brasil renovado. Chega de mentiras esfarrapas, meros ardis para ludibriar o povo; chega de corrupção; chega de mordomias; chaga de impostos altíssimos para precária prestação de serviços públicos, constatados na educação, saúde e segurança, principalmente.
O Brasil merece mais, que a população nas ruas produza vendaval com força suficiente para varrer do Planalto Central os falsos líderes, incorporados em  incompetentes   e corruptos governantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário