Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

domingo, 25 de maio de 2014

CENAS CONSTRANGEDORAS


Conduzir passageiros para viadutos e elevados para obriga-los ali   desembarcarem, uma desumanidade 

É  Terrível concluir que o estado anárquico está por um fio. 3 de outubro vem aí: é a nossa chance de mudar tudo a nossa volta, ao votar com um contundente e decisivo -  não ao continuísmo.


      A globalização das comunicações e sua instantaneidade coloca o mundo a nossos pés. Dos acidentes da natureza guardamos  lembranças tristes, como as consequência arrasadoras dos tornados, dos tsunamis ; dos desbarrancamentos de minas e mesmo dos acidentes esportivos que vitimam nossos ídolos, tanto faz seja, o alpinista, surfista, piloto ou o esquiador.
Entretanto são os provocadas pelos homens aqueles  que mais nos constrangem. A lona do circo  é imensa, num só instante toda a esfera terrestre está conectada. Esta expressão ganhou notoriedade na última década de forma que em recente palestra para jovens a palestrante distinguiu quando a pessoa está antenada  ou presente, afirmando: se está antenada não está presente.
    Constatamos que por mais educado que se queira ser, impossível os  eventos magnânimos não nos atraírem. Ontem ao participar do lazer da tarde, um bate bola muito descontraído, mas intenso, no intervalo e final do racha aquela curiosidade quanto está Real Madri e Atlético e aquela decepção, o primeiro foi campeão, a maioria torcia para o mais fraco.
    A distinguir nesta constatação  que as coisas do nosso país, da nossa cidade do nosso bairro, da nossa rua, conforme a proximidade vão se distinguindo pela intensidade das reações emotivas. Quando chegam aos amigos e a família então, dá-se a constatação de que o mundo desabou.
    Em viagem longa  tivemos experiência, eu e a esposa, quando  casualmente sintonizamos o programa do Jô Soares, não esperava e nem era a intensão, porém foi anunciado o Jornal Nacional logo após. Assim ficamos ali a rir um pouco do programa e de nós mesmos, daqueles desencontros de quem  nada conhece, nem mesmo os hábitos de onde está visitando.
  No jornal a notícia: enquanto na região sul havia intenso frio, na central  incêndios e na norte inundação. Aí sentimos como temos um gigante mesmo aos nossos pés. É só viver em São Paulo para constatar essa grandeza.
  Em terras brasileiras de tantos contrastes, ocorre de tudo e as cenas últimas tem trazido muita consternação, sendo   as greves dos motoristas de ônibus  um exemplo: . A queima dos ônibus um despropósito ele é o próprio meio de trabalho. Os saques em Pernambuco, linchamentos e assassinatos de crianças um horror.
 Fica o registro, apesar da  manhã dominical, dia de descanso, mas de reflexão, também. O que queremos, até onde vamos? O que nos move, amor ou ódio. Esta é a substancial distinção, sendo a interpretação do sentido da vida fonte do acerto ou erro.
Fundamental a cultura da aldeia.  O conhecer de seu povo dos seus valores intrínsecos, do contrário encontramos uma panaceia de desorientados ou mal intencionados a provocar o pânico generalizado como soe ocorrer no momento que vivemos.

Tanto fizeram que conseguiram, não houve paz nos últimos dias na capital de São Paulo; nem na de Pernambuco e  no Rio faz tempo que não há e vai por aí afora. Terrível concluir: o estado anárquico está por um fio. 3 de outubro vem aí é a nossa chance de mudar tudo a nossa volta, ao votar com um contundente e decisivo: não ao continuísmo.

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