Pior é saber pela grande imprensa que setenta índios do Mato Grosso na semana passada, viajaram oitocentos quilômetros para invadir Belo Monte!
Artigo do autor publicado no " O Regonal" de Catanduvaa em 02/06/2013
ÍNDIOS NO PARLAMENTO
Assisti e li estarrecido dias atrás, o noticiário da
invasão indígena na Câmara Federal. Bem
trajados a moda e feitio da cultura própria, aprontaram o maior “furdúncio “ naquela
casa de leis.
Vale lembrar
que não faz muito tempo o MST a depredou, sem maiores conseqüências, apesar
do mandatário maior ter usado o boné com a marca do movimento ou por isso mesmo
se acharam no direito: talvez, quem sabe?
Desta
feita os índios partiram para a agressão,
a ponto de interromper a sessão sob ameaça física, inverteram a história:
Cabral descobriu e de certa forma invadiu a terra silvícola; agora,
desrespeitaram a cultura congressual pondo abaixo protocolos e mesmo as
imunidades pessoais e ritos da casa.
“Ab absurdo”
a elite brasileira assiste passiva, a inércia proposital dos encastelados quanto a
reforma tributária; política, a
estrutura da segurança e justiça, além e mais grave ainda, privilégios
descabidos.
Contata-se
vez ou outra, sobre o direito penal por
exemplo, constituintes confessarem que
estavam sob a emoção da condição de ex-presidiários quando escreveram a
carta magna.
Então a
horda de viciados só aumentou, dos transviados como conhecidos pela minha
geração também, enfim a moda é estar entre eles, “medianos e ponderados” não
são bem vistos por anarquistas.
É
gravíssima a situação que vivemos, disfarçada pela explosão de alegria
em eventos que a dissimula: a copa foi para a África; Katar parece que
olimpíadas e copas, principalmente esta é como tufão: “passa faz o que faz e
desaparece”. Restará a nós o que fazer com os drogados; o que fazer com os
presos e alienados; o que fazer com a liberalidade desenfreada ao menor impune que mata e faz sofrer.
O que
fazer com os índios no parlamento???
Pior é
saber pela grande imprensa que setenta
índios do Mato Grosso na semana passada,
viajaram oitocentos quilômetros para
invadir Belo Monte, armados enfrentaram os empregados de serviço no
local. Belo Monte é uma usina no Pará,
eles foram financiados por ONGs para suspender a construção e são dezesseis as
paralisações por este método.
Há mais
de dez anos, repetidas promessas são feitas em direção a diminuição do absurdo
preço dos pedágios nas estradas paulistas, eleição vem, eleição vai, muitas
estradas, muitas obras; porém diminuição do preço do pedágio nada. Como visto, setenta índios conseguem mais do que milhões
de paulistas indignados com o preço do pedágio: contrastante não?.
Ainda bem
que a justiça parece estar disposta a cortar na própria carne, ressalto a
entrevista de Eliana Calmon, Veja,
12/09/2012; ressalto o julgamento do mensalão e algumas graves denúncias
de importantes autoridades judiciárias.
Lamento e
fico triste pelos índios; dizimados, basta folhear a obra Veias Abertas da
América Latina de Eduardo Galeano. Hoje, eles são massa de manobra, uma vez que saber se é
mais importante a demarcação das terras pelo parlamento ou executivo, poucos de nós sabemos quanto mais eles; mais difícil ainda é avaliar
a oportunidade e conveniência da instalação de uma usina.
É a
enganação: são milhões em marketing institucional, dinheiro de professores,
policiais, médicos gastos desnecessariamente para garantir o sucesso dos governantes
no próximo pleito. Seus nomes; obras e glórias a soar aos nossos ouvidos como
eficientes e milagreiros gestores. Aos índios a ilusão, via manipulação!
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