Não podemos é nos encantar com tudo e sair dizendo: viva a Copa, viva o Rei!
Haveremos de distinguir a emoção esportiva temporária da realidade que vivemos sob o ponto de vista do exercício da cidadania.
Há um grande chamamento esportivo no ar! O circo internacional do
entretenimento tem novamente razões para concentrar suas atenções na Copa do
Mundo de Futebol. Ela foi crescendo e de 16 países na década de 60, hoje conta
com 32.
A abrangência é mesmo estarrecedora, num ou noutro país o
povo fica alheio ao futebol, porém na maioria há verdadeira paixão. Tido como o
esporte que mais se aproxima ao espírito
tribal de nossos ancestrais, ele provoca histeria coletiva em tempos de
decisões importantes nos certames nacionais e internacionais regionais, que dirá
na Copa.
Não podemos é nos encantar com tudo e sair dizendo: viva a
Copa, viva o Rei! Haveremos de
distinguir a emoção esportiva temporária da realidade que vivemos sob o ponto
de vista do exercício da cidadania.
Então passado o 13 de julho, juízo no lugar e vamos mudar o
que está aí, porque a realidade do nosso dia a dia é ruim e não será mero arroubo futebolístico
que tapará todos despropósitos de 12 anos de desgoverno da sociedade brasileira.
Que sigam, ao 3 de outubro próximo, profundas reformas na
política administrativa desse imenso e maravilhoso Brasil.
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