A palavra está com você e a pergunta também.
Casos de linchamento é melhor deixar as aguas correrem face a tanta brutalidade que expõe o humano a sua bestialidade. Pergunta-se: não há espaço para o amor no coração dessas pessoas?
Contrastes no Guarujá
De 12 a 18 de março passamos no Guarujá, mais uma vez, nas Astúrias. A
destino, minha esposa chamou a atenção para vários barracos, instalados ao longo
do Rodoanel. Eles eram pequeníssimos e sem
nenhuma estrutura de apoio à volta, num descampado mesmo. Inimaginável como
alguém pode viver ali. Eu que já me constrangia com os moradores de Perus às
4h da madrugada à espera de ônibus para
o trabalho nos idos de 1976, ver esta cena quase 40 anos depois, desolador.
O glamour em já se viu envolto o Guarujá, nos preparou para o “tudo
maravilha”, no entanto, alguns locais que já visitei, tem atendimento de praia
bem melhor. Constrange também, ver os barraqueiros levantarem acampamento todo "santo dia". Ficamos sempre nos
perguntando quando lá estamos. Será que não tem solução melhor?
O linchamento ocorrido, expôs a gravidade que permeia a nossa sociedade como um todo, sendo que a retirada dia após dia dos utensílios das barracas, não condiz com a
modernidade. É só dar uma expiada na orla de João Pessoa e ver a diferença das
instalações para o atendimento e
comodidade de quem trabalha.
De longe, nos parece que falta inspiração às partes envolvidas, outra opção; é a precariedade social mesmo, o que é pior ainda em face da riqueza ostentada.
Talvez o linchamento seja sintoma destas contradições. Muito sofrimento
para viver, enquanto outros...
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