Na Trincheira do Poeta

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

CONTRASTES NO GUARUJÁ

 A palavra está com você e  a pergunta também.


Casos de linchamento é melhor deixar as aguas correrem face  a  tanta brutalidade que expõe o humano a sua bestialidade. Pergunta-se: não há espaço para o amor no coração dessas pessoas? 


Contrastes no Guarujá


De 12 a 18 de março passamos no Guarujá, mais uma vez, nas Astúrias. A destino, minha esposa chamou a atenção para vários barracos, instalados ao longo do Rodoanel. Eles eram  pequeníssimos  e sem nenhuma estrutura de apoio à volta, num descampado mesmo. Inimaginável como alguém pode viver ali. Eu que já me constrangia com os moradores de Perus às 4h da madrugada à espera de  ônibus para o trabalho nos idos de 1976, ver esta cena quase 40 anos depois, desolador.
O glamour em já se viu envolto o Guarujá, nos preparou para o “tudo maravilha”, no entanto, alguns locais que já visitei, tem atendimento de praia bem melhor. Constrange também, ver os barraqueiros levantarem  acampamento todo "santo dia". Ficamos sempre nos perguntando quando lá estamos. Será que não tem solução melhor?
O linchamento ocorrido, expôs a gravidade que permeia a nossa sociedade como um todo, sendo que a retirada dia após dia dos utensílios das barracas, não condiz com a modernidade. É só dar uma expiada na orla de João Pessoa e ver a diferença das instalações para  o atendimento e comodidade  de quem trabalha.

De longe, nos parece que falta inspiração às partes envolvidas, outra opção; é a precariedade social mesmo, o que é pior ainda em face da riqueza ostentada. Talvez o linchamento seja sintoma  destas contradições. Muito sofrimento para viver, enquanto outros...

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