Dá para perceber que querem dinheiro a qualquer custo.
A defasagem na correção da tabela
do Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996, quando foi instituída.
Notícias deste início de ano dão
conta que a defasagem da correção da tabela do
Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996 quando foi instituída. Esta percentagem deve-se aos constantes
reajustes anuais da tabela abaixo da
inflação. Neste ano o Congresso arbitrou
em 6,5% a correção, enquanto o
Planalto defendia 4,5%, há risco ainda de veto pelo que é divulgado.
Difícil entrar na seara econômica
pela sua complexidade, entretanto dá para perceber que querem dinheiro a qualquer custo, enquanto o retorno em
prestação de serviços é precário e a corrupção só faz aumentar, como visto no
caso da Petrobras.
A foto da posse é a mesma de 2011
quanto ao número de ministros, apesar das críticas correntes ao excesso da
máquina pública. Na campanha os debates expuseram números estratosféricos
quanto a economia, com veementes críticas à exploração da população pelos
banqueiros via altíssimos juros com acusações de submissão das lideranças ao capital financeiro, assim como do custo
Brasil, pelo excesso de cargos comissionados, resultando em abusiva carga de
impostos.
É velha a discussão sobre a
distribuição em maior número de faixas da tabela do Imposto de Renda de forma que
os menores salários não sejam taxados igualmente, em discrepância com os
maiores.
Nestes últimos anos a matéria nem
chegou a ser discutida, a quem interessa esta conduta? Aí ficamos passivos, no
cabresto, aceitando o que nos enfiam goela abaixo. Trabalha-se para devolver o que se consegue com muito esforço
via folha de pagamento ao governo em impostos que não são corrigidos ou mesmo
revistos quanto a metodologia aplicada, caso específico do Imposto de Renda.
O Ministro da Fazenda já anunciou
em entrevista que discussão sobre as faixas da tabela não é assunto para este
ano. A renovação no poder é a oportunidade da discussão do estado atual de
tudo. A bola bateu na trave, mas não
entrou.
Resta a esperança nos novos quadros do
parlamento. A disputa está acirrada pela presidência das casas. Cerveró preso,
os bastidores estão fervendo. Há que ter oposição ativa, sem conluio por
interesses que aviltem a representação popular.
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