Na Trincheira do Poeta

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Correção do Imposto de Renda

Dá para perceber que querem  dinheiro  a qualquer custo.

A defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996,   quando foi instituída.

Notícias deste início de ano dão conta que a defasagem da correção da tabela   do Imposto de Renda chega a 64,39%, desde 1996  quando foi instituída.        Esta percentagem deve-se aos constantes reajustes  anuais da tabela abaixo da inflação. Neste ano o Congresso arbitrou  em  6,5% a correção, enquanto o Planalto defendia 4,5%, há risco ainda de veto pelo que é divulgado.
Difícil entrar na seara econômica pela sua complexidade, entretanto dá para perceber que querem dinheiro  a qualquer custo, enquanto o retorno em prestação de serviços é precário e a corrupção só faz aumentar, como visto no caso da Petrobras.
A foto da posse é a mesma de 2011 quanto ao número de ministros, apesar das críticas correntes ao excesso da máquina pública. Na campanha os debates expuseram números estratosféricos quanto a economia, com veementes críticas à exploração da população pelos banqueiros via altíssimos juros com acusações de submissão das lideranças  ao capital financeiro, assim como do custo Brasil, pelo excesso de cargos comissionados, resultando em abusiva carga de impostos.
É velha a discussão sobre a distribuição em maior número de faixas da tabela do Imposto de Renda de forma que os menores salários não sejam taxados igualmente, em discrepância com os maiores.
Nestes últimos anos a matéria nem chegou a ser discutida, a quem interessa esta conduta? Aí ficamos passivos, no cabresto, aceitando o que nos enfiam goela abaixo.  Trabalha-se para  devolver o que se consegue com muito esforço via folha de pagamento ao governo em impostos que não são corrigidos ou mesmo revistos quanto a metodologia aplicada, caso específico do Imposto de Renda.
O Ministro da Fazenda já anunciou em entrevista que discussão sobre as faixas da tabela não é assunto para este ano. A renovação no poder é a oportunidade da discussão do estado atual de tudo. A bola bateu na trave, mas  não entrou.
Resta a esperança nos novos quadros do parlamento. A disputa está acirrada pela presidência das casas. Cerveró preso, os bastidores estão fervendo. Há que ter oposição ativa, sem conluio por interesses que aviltem a representação popular.

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