Na Trincheira do Poeta

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sábado, 24 de janeiro de 2015

Unificação da Inteligência Policial

Infelizmente no passado designaram alguns juristas para a Secretaria de Segurança

Há idealistas nas corporações, caso contrário estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca à disposição dos marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e barreiras  culturais,  não conseguem acompanhar... A unificação da inteligência, uma  iniciativa que ameniza  esta dificuldade.

Li com atenção a iniciativa do empossado Secretário da Segurança Pública de São Paulo, sobre a unificação da inteligência policial. Reporto a esta, dentre outras medidas por julgá-la fundamental, enquanto não forem unificadas as polícias. O que vai acontecer um dia por razoável e essencial. A unificação foi defendida abertamente por Ex-comandante Geral e em pesquisa interna da PM, por ex-Delegado Geral, nos anos 80/90. Há várias iniciativas congressuais sobre ela, recentemente.
Em 1980, iniciei o curso de direito porque era flagrante este anseio diante da abertura política. O cursei para habilitação jurídica completa ante o novo ciclo. Mas não ele não aconteceu.
Infelizmente no passado designaram alguns juristas para a Secretaria de Segurança,  sem a menor identidade com a função, pois teóricos e de ideologia anti-militar, o que poderia resultar: inércia e retrocesso.
Cito por oportuno que não me esqueço de algumas   aberrações:  A) do empreendedor Senhor do cimento, que  em campanha, disse: governante, vou cuidar da saúde e da educação, o restante, a própria sociedade resolve; b) a briga via imprensa da cúpula das Polícia Civil e Polícia Militar nos idos de 1980 – foi sintomático dois meses depois no DEGRAN:  Tenente x Delegado em ameaças de  troca de tiros; fato  noticiado, nacionalmente; c) num determinado momento,  a assunção de  Secretário que determinou que todas viaturas  tocassem  sirene nos deslocamentos, imaginem a cidade nos poucos dias que este absurdo prevaleceu;  pior de todas;  c) por motivo de greve salarial PC e PM ficaram frente a frente; em 16/10/2008: a primeira em greve;  a segunda para conter os grevistas – resultado agressão a tiros, não houve óbito por sorte.
Estou de pleno acordo com o Coronel  Meira, Ex-Comandante Geral em entrevista ao Estadão, em 20/12/2014:  os políticos lembram da segurança pública somente em tempo de eleição, depois cuidam de outras coisas. Antonio Ermírio de Morais de saudosa lembrança, foi mais autêntico, anunciou antes. Desta forma as coisas vão de mal a pior, basta ver o aumento da criminalidade, Brasil afora.
Há idealistas nas corporações, senão estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca a disposição dos marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e barreiras  culturais,  não conseguem acompanhar, por mais dedicação e meios que o governo dê, a estrutura não ajuda. A unificação da inteligência, uma  iniciativa que ameniza  esta dificuldade.
Desejo sorte a todo   cúpula empossada. A solução: a) apoiar  primeiro o projeto de unificação das policias; b) depois outro que dê competência plena às guardas e aos agentes fiscalizadores de trânsito, integrados à força única estadual. Temos que fazer valer a bancada de 15 deputados federais da área. Quem mais  entende de polícia são os  policiais. Não podemos pagar servidor que pode fazer mais para fazer menos. Nenhum empresário faria isso. O ser humano é polivalente. Não desperdicem recursos, eles provem do “suor do trabalhador”. 

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