Infelizmente no passado designaram alguns juristas para a Secretaria de Segurança
Há idealistas nas corporações, caso contrário estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca à disposição dos marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e barreiras culturais, não conseguem acompanhar... A unificação da inteligência, uma iniciativa que ameniza esta dificuldade.
Li com atenção a iniciativa do empossado
Secretário da Segurança Pública de São Paulo, sobre a unificação da
inteligência policial. Reporto a esta, dentre outras medidas por julgá-la
fundamental, enquanto não forem unificadas as polícias. O que vai acontecer um
dia por razoável e essencial. A unificação foi defendida abertamente por Ex-comandante
Geral e em pesquisa interna da PM, por ex-Delegado Geral, nos anos 80/90. Há
várias iniciativas congressuais sobre ela, recentemente.
Em 1980, iniciei o curso de direito
porque era flagrante este anseio diante da abertura política. O cursei para habilitação
jurídica completa ante o novo ciclo. Mas não ele não aconteceu.
Infelizmente no passado designaram
alguns juristas para a Secretaria de Segurança, sem a menor identidade com a função, pois
teóricos e de ideologia anti-militar, o que poderia resultar: inércia e
retrocesso.
Cito por oportuno que não me
esqueço de algumas aberrações: A) do empreendedor Senhor do cimento, que em campanha, disse: governante, vou cuidar da
saúde e da educação, o restante, a própria sociedade resolve; b) a briga via imprensa
da cúpula das Polícia Civil e Polícia Militar nos idos de 1980 – foi sintomático
dois meses depois no DEGRAN: Tenente x
Delegado em ameaças de troca de tiros;
fato noticiado, nacionalmente; c) num
determinado momento, a assunção de Secretário que determinou que todas viaturas tocassem sirene nos deslocamentos, imaginem a cidade
nos poucos dias que este absurdo prevaleceu;
pior de todas; c) por motivo de
greve salarial PC e PM ficaram frente a frente; em 16/10/2008: a primeira em
greve; a segunda para conter os
grevistas – resultado agressão a tiros, não houve óbito por sorte.
Estou de pleno acordo com o
Coronel Meira, Ex-Comandante Geral em
entrevista ao Estadão, em 20/12/2014: os
políticos lembram da segurança pública somente em tempo de eleição, depois
cuidam de outras coisas. Antonio Ermírio de Morais de saudosa lembrança, foi
mais autêntico, anunciou antes. Desta forma as coisas vão de mal a pior, basta
ver o aumento da criminalidade, Brasil afora.
Há idealistas nas corporações,
senão estaríamos falidos. A evolução tecnológica, coloca a disposição dos
marginais recursos que as polícias pelas dificuldades de comunicação e
barreiras culturais, não conseguem acompanhar, por mais dedicação
e meios que o governo dê, a estrutura não ajuda. A unificação da inteligência,
uma iniciativa que ameniza esta dificuldade.
Desejo sorte a todo cúpula empossada.
A solução: a) apoiar primeiro o projeto de
unificação das policias; b) depois outro que dê competência plena às guardas e aos
agentes fiscalizadores de trânsito, integrados à força única estadual. Temos que fazer valer a bancada de 15
deputados federais da área. Quem mais entende de polícia são os policiais. Não podemos pagar servidor que pode
fazer mais para fazer menos. Nenhum empresário faria isso. O ser humano é
polivalente. Não desperdicem recursos, eles provem do “suor do trabalhador”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário